Sismo no Haiti

Para hoje tinha pensado um outro tema, mas ontem, depois de ver os telejornais mudei de opinião e apeteceu-me falar um pouco do que aconteceu no Haiti.

Enquanto o jogo do SLB não começava, deu para ver o início dos telejornais nos outros canais e como não podia deixar de ser, o tema de abertura e com grande destaque foi o sismo que ocorreu na madrugada de Terça para Quarta-feira, no Haiti.
Já tinha ouvido a notícia na rádio e lido algumas letras gordas nos jornais online e tinha dado para perceber que o ocorrido tinha sido bastante grave, mas ao ver as imagens na televisão, a sensação foi diferente.
As imagens mostravam uma destruição brutal, provocada pelo sismo com uma magnitude superior a 7.0. Passavam a ideia de uma catástrofe que não tinha poupado edifícios e consequentemente pessoas. Foi como se uma cidade inteira tivesse ruido.

Desde a ocorrência do sismo têm sido aventados os mais variados números de mortos, que vão desde 50 mil até mesmo aos 500 mil. Seja qual for o balanço final, certamente será um número impressionante e seguramente só poderá ser um número final daqui a várias semanas ou meses, quando conseguirem remover todos os destroços.
Fez impressão ver aquelas pessoas que perderam o pouco que tinham e que de um momento para o outro perderam a sua casa e muitas também a sua família.

O Haiti, como país pobre que é, tem poucos recursos para agir nestas situações e está fortemente dependente de ajudas de outros países, o que vai fazer com que os trabalhos se tornem ainda mais demorados e aumentar o sofrimento daquelas pessoas.

Fez em Dezembro passado 5 anos que todos assistimos à tragédia do tsunami que varreu a costa, principalmente, da Tailândia e do Indonésia e provocou várias centenas de milhar de mortos.
Passados estes 5 anos voltamos a ter uma catástrofe natural cujo número de mortos poderá muito bem atingir os números do tsunami.
Mais uma situação que apesar de todo a tecnologia e a evolução de que o Homem dispõe, quando acontecem estas manifestação da natureza, de nada servem e tornam-nos impotentes para fazer seja o que for.

JP