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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Oito e Oitenta (#171)

Oito – Alberto João no seu melhor

Um pouco por todo o país surgem notícias de cortes nas verbas destinadas às iluminações natalícias.

Apesar de muito úteis para ajudarem a recriar o ambiente característico da quadra, a verdade é que a troika e as medidas de contenção obrigam a uma maior prudência nos gastos.

As Câmaras Municipais de Lisboa e do Porto dão o exemplo e anunciaram que as iluminações serão em menor número que o habitual e estritamente nas zonas comerciais, procurando desta forma contribuir para atrair pessoas e dar uma ajuda aos comerciantes tradicionais.

A Câmara Municipal de Elvas também confirmou a iluminação das principais artérias comerciais, enquanto que em Évora e Portalegre as verbas serão canalizadas para politicas sociais.

Contra toda esta filosofia temos, como habitualmente, o despesismo da Madeira. Três milhões de euros serão gastos para garantir a iluminação natalícia do Funchal e para o fogo-de-artifício de fim-de-ano…

Todos sabemos que a quadra é muito forte para o turismo madeirense e que não se pode defraudar quem os visita, contudo, também não se pode defraudar a troika e os compromissos assumidos pelo país, principalmente a região autónoma e toda a farsa financeira que ocultava…

Alberto João no seu melhor…


Oitenta – Laços de sangue

A ficção portuguesa soma e segue e não me refiro a dentro de portas mas sim internacionalmente.

Depois de no ano passado “Meu amor” de António Barreira transmitida na TVI ter arrebatado o Emmy para a melhor telenovela, desta feita o galardão foi para a co-produção da SIC e TV Globo, escrita por Pedro Lopes, supervisionado de perto pelo afamado Aguinaldo Silva.

É muito positivo para o áudio-visual luso e para todos os profissionais da área que muito tem feito em prole desta área.

Particularmente a telenovela não me convenceu, pelo que não a acompanhei com regularidade, mas causou-me a impressão de querer granjear audiências a todo o custo com uma sucessão de acontecimentos muitas vezes incongruentes mas que cativam o telespectador.

Mérito inquestionável para Joana Santos, a actriz que personificou a má da fita.
Parabéns SIC!

São Mais Dualidades!!!
NP

1 comentário:

Elvascidade disse...

8: Que mais se pode dizer deste idiota.

80: A prova que em Portugal também temos qualidade e somos capazes quando queremos.