Oito: Itália. O senhor que se segue
Lembram-se aqui há uns bons meses atrás, quando Teixeira dos Santos, na altura ainda o Ministro das Finanças do Governo PS de José Sócrates, disse que se os juros da divida portuguesa atingissem a fasquia dos 7% seria altura de ponderar a possibilidade de Portugal pedirem apoio ao FMI?
E lembram-se certamente tudo o que aconteceu a partir daí e podem ver na situação em que nos encontramos hoje.
Pois bem, ontem a Itália foi aos mercados tentar financiar-se e, pele primeira vez, teve de pagar taxas superiores a 7%. Acho que não é preciso ser um grande entendedor de economia e mercados para adivinhar o que aí vem.
Podemos pensar que o problema é dos italianos. E é! Mas também é muito verdade que a Itália é uma das maiores economias da zona euro e que um eventual "resgate" (ou tiro nos pés) à sua economia certamente não se fica por umas dezenas de milhares de milhões de euros.
Por tudo isto, acho que continua a não ser muito difícil adivinhar que vem aí mais um (grande) abanão e toda a economia da Europa, da qual nós fazemos parte e apanhamos sempre com o ricochete.
Oitenta: estamos quase lá
No meio de tudo isto já me sinto contente por amanhã começarmos o mês de Dezembro. É o mês de Natal.
Na prática sei que não ajuda em nada, mas acho que psicologicamente anima. Pelo menos a mim. Não tem grande explicação lógica mas é uma altura do ano especial. Há que aproveitar este espírito.
JP
DIA 8 DE MARÇO - DIA DA MULHER
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Ilustro este texto com uma rosa, porque nenhuma flor simboliza tanto a
mulher como a rosa. Primeiro o botão surge numa haste de folhas verdes e
espin...
Há 3 semanas