Oito e Oitenta (#75)

Oito / Oitenta

Esta semana o país anda às voltas com dois temas que não sei bem se classificar como oito ou como oitenta, porque considero que têm um pouco de cada.

Refiro à tomada de posse do XVIII governo e ao início do processo de vacinação contra a gripe A.

No primeiro caso, é positivo o acto em si, e devemos encarar com esperança uma nova legislatura, esperando que atenue os problemas económico-financeiros do país e principalmente as assimetrias sociais e regionais.

No entanto, todos estamos conscientes que a tarefa não se adivinha fácil, não só pelas condicionantes externas como também pela fragilidade governamental que a maioria relativa lhe confere.

Estou convencido que José Sócrates e a sua equipa não terão a vida facilitada…e a falta de estabilidade política não abonará a favor da já tão débil situação nacional.

Destaco ainda o meu receio relativamente à continuidade de algumas políticas que podem agravar ainda mais alguns cenários já bastante complicados.

Resta-nos esperar para ver!

Quanto ao processo de vacinação contra a gripe A que se iniciou no mesmo dia que a tomada de posse, muitas são as dúvidas e as questões que assolam os portugueses.

A gripe A andava afastada das parangonas dos jornais e telejornais já que a agenda política se impunha e também porque a meteorologia ajudou a que as temperaturas altas e o bom tempo fizessem reduzir em grande escala as gripes habituais da época.

Se por um lado, o processo de vacinação privilegia um conjunto de cidadãos prioritários, por outro, surgem-nos dúvidas sobre a mesma, atendendo a informações que dão conta de mortes na Suécia após a toma da mesma. As autoridades suecas desmentem a relação, alegando dificuldades respiratórias dos doentes, mas a verdade é que a suspeita fica no ar.

A verdade é que, apesar de todo o alarido gerado à volta da gripe A, a procura nos Centros de saúde do país não tem sido muita, acho que estamos todos muito convencidos que só acontece aos outros e que a gravidade da doença não corresponde ao divulgado pela comunicação social.

Particularmente não estou muito convencido a tomar a vacina, prefiro ter uma atitude preventiva, tentar evitar o contágio e caso, se verifique, submeter ao tratamento indicado para o efeito.
A pretensão é esta, vamos lá a ver se consigo ser bem sucedido!

São Dualidades!!!
NP