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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ainda e outra vez a gripe A

No dia em que foi confirmada a morte da primeira criança em Portugal devido à gripe A, por coincidência, foi também dada a conhecer uma outra notícia relacionada com o tema.

Este tema tem dado muito que falar e, quanto a mim, promete ainda fazer correr muita tinta.
Foi publicado por vários jornais e passou em algumas Televisões que a vacina que está a ser usada em Portugal para prevenção da gripe A não foi aprovada pelos Estados Unidos por conter substâncias na sua composição que podem alegadamente causar danos à saúde daqueles que a tomam. Trata-se da Pandemrix, vacina aprovada pela Organização Mundial da Saúde e escolhida pela Agência Europeia do Medicamento para ser usada em todos os Estados membros.

A juntar a isto e cá pela Europa, esta vacina está a provocar a recusa de muitas pessoas na Alemanha quanto à sua utilização, justificado essa atitude pelo facto dos políticos e os funcionários públicos de topo serem preventivamente vacinados com uma outra.
O presidente do Colégio Alemão dos Médicos de Família mesmo que os "potenciais riscos ultrapassam os benefícios" e, segundo ele, este é um "teste em larga escala feito à população alemã" Por seu lado, o Ministério da Saúde veio a público esclarecer que a Pandemrix não tem efeitos secundários mais graves que a vacina alternativa.
Segundo o secretário de Estado da Saúde alemão, foram encomendadas 50 milhões de doses de Pandemrix e não de outro preparado, porque pode ser produzida quatro vezes mais rapidamente do que a Cevalpan.

Em reacção a tudo isto, e por cá, o Infarmed em comunicado afirmou que "mais de 22 milhões de vacinas contendo esqualeno (adjuvante) foram já administradas sem que tenha sido identificado qualquer risco significativo".
"A presença de esqualeno nas vacinas aprovadas na Europa para a gripe pandémica permite o uso de menor quantidade de material viral sem aumentar o risco, mantendo a eficácia daquela vacina".

Ou seja, vou terminar com a mesma ideia com que comecei. Creio que este tema ainda vai dar muito que falar.
Até à data, a afluência dos portugueses à vacinação não tem sido muita. Neste grupo também estou incluído. Provavelmente iremos todos a correr quando o tempo mudar e as gripes e as constipações começarem a chegar e começarmos a ouvir as pessoas ao nosso lado a espirrar e tossir...

JP

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