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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E se depois do aumento do IVA viesse outro... IVA

Pois é, e se depois do aumento do IVA em mais dois pontos percentuais que se prevê para o início do próximo ano tivéssemos de pagar mais outro IVA?!...
Se tivéssemos de pagar mais um IVA "europeu" para ajudar a financiar o orçamento da União Europeia?!...

Na passada Terça-feira, a Comissão Europeia colocou sobre a mesa, a discussão, a possibilidade da criação de mais este IVA, a aplicar em todos os países da União Europeia, a partir do ano de 2014.
Ou seja, a criação de mais uma taxa a aplicar sobre todos os produtos e que seria paga cada vez que comprássemos algo. Mais um imposto a fazer aumentar o preço final de todos os produtos.

A Comissão Europeia, liderada por Durão Barroso, procura novas formas de financiar o orçamento da União Europeia, que segundo um comunicado emitido "castigue menos os Estados. E para que os Estados contribuam menos, empresas e cidadãos vão ter que contribuir também".

Segundo a Comissão Europeia, actualmente as contribuições dos Estados membros representam 70% do orçamento da UE, algo que "vai contra o espírito dos Tratados de Roma e de Lisboa" e que tem gerado controvérsia no seio dos Estados membros, que consideram os critérios pouco justos.
Por isso mesmo, a Comissão sugere que se reduza a contribuição dos Estados membros abolindo o critério com base no valor acrescentado e criando uma nova fórmula em sua substituição, sendo que "os possíveis candidatos podem ser uma parte do imposto sobre transacções ou actividades financeiras, leilões quotas de emissões de gás com efeitos de estufa, a cobrança de uma taxa europeia sobre o transporte aéreo, uma taxa de IVA europeia separada, uma parte da taxa sobre energia ou sobre o rendimento empresarial".

Ou seja, se esta brilhante ideia, que parte da principal instituição europeia, liderada pelo nosso português Durão Barroso, for aprovada pelos estados membros e for em frente, dentro de uns aninhos teremos mais um IVA a encarecer toda e qualquer compra que façamos, não fosse o IVA o chamado de "imposto cego", pois tanto paga o mesmo o pobre como o rico.

Da forma como as coisas andam e como se perspectivam para o futuro, qualquer dia torna-se mais compensador ficar em casa de braços cruzados a receber um qualquer subsídio do estado em vez de acordar cedo para ir trabalhar e ter de entregá-lo em impostos.
O problema poderá estar em encontrar quem sustente todo este "Estado social", que cada vez tem mais "cidadãos" para sustentar e menos a pagar impostos. Dualidades.

Notícia aqui.

JP

1 comentário:

Elvascidade disse...

Eu já não digo nada!