Oito e Oitenta (#161)

Oito – As férias de Passos Coelho no Facebook

O verão chegou finalmente!
Talvez por isso, e pelo calor que parece começar a fazer-se sentir, que o nosso Primeiro tenha decidido tirar uns dias.

Por certo estará muito cansado, apesar de ter começado funções há pouco mais de um mês...mas as férias são um direito que assiste a todos os trabalhadores. Diz o senhor que precisa de uns dias para exercer as suas funções de marido e pai, descuradas pelas obrigações da governação. Já se sabia que ia ser assim.

E diz que deixou uma reflexão no Facebook sobre o estado da nação.

Sou adepto das novas tecnologias, das redes sociais mas não me convence esta forma de politica que se manifesta via Facebook, tal como tem vindo a fazer o nosso Presidente da República.

Cada macaco no seu galho, salvo seja, e cada assunto no seu lugar próprio.


Oitenta – Compro o que é nosso

Parece que nem tudo é mau no contexto da crise que atravessamos. Por estranho que pareça é preciso que o país chegue a uma situação tão complicada ao nível de desemprego e de défice para que surja a consciência nacional de que devemos apoiar e potenciar o que é nosso.

Refiro-me obviamente aos produtos portugueses, nomeadamente agrícolas e hortícolas. Paulo Portas vinha chamando a atenção para este sector esquecido e ostracizado, mas só agora "caiu a moeda ao pessoal".

Basta um empenho generalizado em consumir produtos de origem nacional e poderemos contribuir positivamente para a melhoria da nossa economia. As grandes superfícies e intermediários verão a produção escoada, aumentarão o volume de encomendas aos produtores que reforçarão a capacidade produtiva, possivelmente através da criação de postos de trabalho para dar resposta aos pedidos. Desta forma haverá mais dinheiro a circular, menos desemprego, reduziremos as importações e talvez consigamos incrementar as exportações.

Parece fácil, não parece?

No entanto, é importante que todo este processo se faça assentando em princípios de justiça social em que todos os players recebam o justo pelo seu trabalho e pelo seu esforço. Para tal será necessário que a grande distribuição se consciencialize que não podem ser os únicos a ter lucro em nome do poderio económico que representam.

São Mais Dualidades!!!
NP