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quinta-feira, 2 de junho de 2011

OMS: os telemóveis e o cancro

É um tema que já é falado e discutido há muito tempo, há muitos anos, quase tantos como a existência dos próprios telemóveis.
Desde o seu aparecimento que os telemóveis vieram revolucionar a nossa forma de comunicar e, porque não dize-lo, as nossas vidas. Para mim, sem dúvida nenhuma, uma das maiores invenções do século passado.
Mas à medida que estes aparelhos foram ganhando espaço e importância nas nossas vidas e a sua utilização se vulgarizou e até banalizou, foi aparecendo a controvérsia e especulação sobre os efeitos nocivos que a sua utilização excessiva poderia ter para a nossa saúde.

De facto, as radiações produzidas pelos telemóveis e os efeitos que podem ter sobre a nossa saúde tem criado bastante polémica e opiniões divergentes. De um lado os que dizem que essas radiações, quando em utilização excessiva do aparelho, afectam mesmo o nosso organismo e do outro lado os que argumentam que nada está provado.

Se até aqui a hipótese de existirem malefícios não passava de uma opinião, agora ganhou forma de algo "oficial".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou esta terça-feira o telemóvel à sua lista de cancerígenos, a par do chumbo e do clorofórmio, devido às radiações emitidas por estes aparelhos.

Segundo a imprensa escrita desta semana "A decisão reverte todas as posições tomadas pela OMS até ao momento, que afirmava não haver qualquer relação directa entre o uso do telemóvel e o desenvolvimento de doença oncológica. Agora, e apesar de não ter surgido nenhum dado que estabeleça uma ligação explícita entre o uso daquela tecnologia e supostos efeitos nocivos para a saúde, a OMS adopta um princípio de cautela há muito defendido por alguns especialistas internacionais. Ou seja, o risco não é certo, mas é possível.
A OMS age após recomendação de um grupo de 31 cientistas de 14 países".

"A radiação emitida pelos telemóveis é comparada pelo neurologista-chefe do hospital californiano Cedars-Sinai, Keith Black, à de um microondas de baixa potência. Segundo os especialistas, há dois momentos em que o risco pode ser maior: quando se atende uma chamada (momento em que a radiação é momentaneamente mais forte) e quando o sinal é fraco (o que leva o aparelho a realizar um esforço maior para estabelecer ligação com a antena de telecomunicações mais próxima). Já em relação ao uso de auriculares e do bluetooth, não existe ainda acordo sobre se estes acessórios diminuem ou aumentam potenciais riscos de saúde".

Pois bem, ao que parece e lendo a notícia, a conclusão que talvez se possa daqui tirar é que o uso excessivo do telemóvel não é garantia absoluta de problemas oncológicos mas pode dar uma grande ajuda nesse sentido.
Pessoalmente, mesmo não tendo qualquer conhecimento médico ou científico nesta matéria, não duvido que estes maravilhosos aparelhos interfiram negativamente na nossa saúde. Valha-nos as SMS. :)

Quando ao risco que eu corro, acredito que estou mais ou menos a salvo, pois estou muito, mas mesmo muito longe de poder ser considerado um utilizador compulsivo do telemóvel.

Notícia aqui.

JP

2 comentários:

Elvascidade disse...

Acredito que seja nocivo, como algumas das tecnologias que utilizamos no nosso dia-a-dia, mas não tão alarmante como dizem.

Mimi disse...

Tu meu querido estás a léguas deste problema :o)))

Agora aqui a mocinha, não pode ser considerada compulsiva, mas quando falo com algumas amigas é uma verdadeira desgraça ... :o))))

Chego a ficar cansada de tanto falar ! :o))))


Beijinhos,