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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Oito e Oitenta (#89)

Oito – O que vai ser de nós?

O distrito de Portalegre é um dos que mais perde na distribuição das verbas do PIDDAC ( Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central ) de 2009 para 2010.

A verba total a distribuir em Portalegre é de 2,7 milhões de euros, enquanto que em 2009 tinha ascendido aos 27,7 milhões de euros.

Do valor total, 2,3 milhões de euros destinam-se ao concelho de Elvas para realização de obras como o Estabelecimento Prisional de Vila Fernando e para as infra-estruturas da Plataforma Logística do Caia. Para a capital de distrito serão canalizados 190 mil euros, enquanto que os concelhos de Arronches, Campo Maior, Crato, Fronteira, Marvão, Ponte de Sor e Sousel não receberão nada.

Também os distritos de Beja, Viseu e Vila Real, bem como a região autónoma da Madeira perdem 90 por cento das verbas do PIDDAC, só ultrapassados pelo distrito de Bragança que perde quase cem por cento.

Parece que 2010 e em virtude do controlo do deficit e da trapalhada das contas públicas, o país vai estar praticamente parado, agravando as realidades já tão deprimidas das regiões mais interiores e isoladas do país.

A verdade é que todos os distritos perdem, mas o de Lisboa apenas decresce 18,2 por cento contra os quase 80 por cento do Porto...parece claro!

O país continua a ser Lisboa e cada vez mais o resto é paisagem. Por Elvas vai-nos valendo a esperança na passagem do TGV e por consequência da plataforma logística que à volta dele será construída.

É esperar para ver!!

Oitenta – A Herdade de D. Joana

No passado sábado, o Ministro da Agricultura, PRof. Dr. António Serrano, esteve em Elvas para entrega de contratos do PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural.

A cerimónia teve lugar na Herdade de D.Joana, junto à fronteira do Caia onde capital espanhol tem um arrojado projecto agrícola em construção. São cerca de 24 milhões de euros entre 253 hectares de pomar, 400 hectares de olival, construção de uma central horto-frutícola e construção de um lagar de azeite.
São mais de duas centenas de postos de trabalho fixos, acrescidos de mais quatro centenas de trabalho sazonal que se saúdam com muito agrado.

Num concelho tradicionalmente agrícola, um projecto desta envergadura é claramente um contributo importante para um tecido empresarial sustentado e auto-suficiente que se deseja maior e mais diversificado.

Parece claro que o futuro económico do concelho passa por tirar partido do que melhor temos por estas paragens, tal como a agricultura e o turismo. Os resultados estão à vista.

Pelos vistos nem tudo são notícias más! Continuamos à espera para ver!

São Mais Dualidades!!!
NP

1 comentário:

Anónimo disse...

8:
De dia para dia os cenários melhoram....

80:
Essa empresa já cá está a alguns anos e tem vindo a desenvolver-se.
Venham mais destas!!!

Jinhos,
MS