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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

As estradas da nossa vida

Primeiro foi a CRIL, a Circular Regional Interior de Lisboa, cuja finalização foi anunciada, antes das eleições, para Setembro de 2009 e depois adiada para o início de 2010. O início de 201 já lá vai e até à data nem sinais da abertura do troço que irá ligar a zona de Alfragide até Odivelas, atravessando a Amadora e Benfica.

Agora, e quando digo agora, estende-se de há duas semanas para cá, foi a CREL (Circular Regional Exterior de Lisboa). Certamente toda a gente ouviu a notícia na altura mas a muitos não lhes disse nada.
O deslizamento de terras que ouve junto da CREL e que começou por obstruir uma ou duas faixas mas ainda assim obrigou ao seu corte.
Eu próprio, quando ouvi esta noticia e pelo facto de não ser frequentador da CREL, não dei muita importância. Afinal de contas era alguma terra que tinha entrado nesta auto-estrada e que seria retirada e a coisa ficava por aí.
A verdade é que os dias foram passando e a terra continuava a não parar de cair e o que inicialmente era um ou duas faixas em pouco tempo chegou a toda a auto-estrada. A velocidade com que a terra continuava a avançar era muito superior à velocidade com que conseguiam retira-la de lá.

Assim sendo, passadas estas duas semanas a CREL continua cortada e apesar de não ser frequentador desta auto-estrada, a verdade é que o seu corte afecta todo o resto do trânsito em Lisboa.
Os veículos que todos os dias a usavam foram obrigados a encontrar alternativas e o resultado está à vista. Quem usava a CREL para ir da zona Oeste de Lisboa para a zona Norte e vice-versa, sem passar por Lisboa, neste momento é obrigado a entrar em Lisboa.
Certamente que a maioria deles terá de usar o IC19 e a Segunda Circular, atrofiando ainda mais estas vias.

Se o trânsito em condições normais já não era agradável, de há duas semanas para cá tem-se tornado insuportável. Trajectos que se faziam relativamente bem, neste momento estão congestionados e as horas de congestionamento alargadas. Começam mais cedo e acabam mais tarde.

Sobre a CREL, as únicas noticias que nos chegam é as discussões que se levantam sobre se deve haver indemnizações, a quem e quem as deve pagar. O costume.
Quanto à reabertura desta via, nada de nada. O costume.

JP

1 comentário:

Mimi disse...

Trabalho no Prison Break, mas valha-me o facto de vir de metro! Ah e já agora, de não usar pulseira electrónica! :o))))

Beijinhos