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terça-feira, 5 de julho de 2011

O Facebook

O Facebook faz, indiscutivelmente, parte das nossas vidas.

Através dele reencontramos amigos e familiares com os raios fomos perdendo o contacto por nenhuma razão em especial, as vezes apenas por preguiça ou por acomodação.

Muitos almoços e jantares de curso se agendaram, muitos amigos de infância retomaram contacto, antigos vizinhos.

A vida social passa pela nova e virtual forma de convívio. No Facebook vemos as fotos das ferias dos nossos amigos, os seus planos em família, a casa nova, o carro, os animais de estimação, as mais recentes fotos das crianças. Partilha-se músicas de que se gosta, sons da infância, fazem “likes” por dá cá aquela palha.

Alguns criticam, eu sou da opinião que desde que usado com moderação o Facebook pode ser bastante útil.

As empresas descobriram novas formas de divulgar os seus produtos e serviços e qualquer um de nos cidadão anónimo pode ter acesso ao perfil de alguma das figuras publicas que vemos na televisão, admiramos pelos seus dotes vocais, de representação, etc e, em alguns casos, ate conseguir a sua “amizade”.

Muitas pessoas conheceram desconhecidos, estabeleceram contacto, foram conversando, descobrindo-se e hoje vivem felizes relações amorosas.

É vulgar em cidades pequenas como Elvas que se adicionem todas as caras conhecidas que nos habituamos a ver na rua desde sempre mas com as quais não mantemos grande, ou nenhum, relacional.

Em alguns casos ate se criam laços e vão surgindo uns tímidos “olas” que se tornam comuns e a conversa vem a seguir.

No entanto, estranho particularmente a reacção de pessoas que, após o envio de um pedido de amizade a alguém que conhecem de vista continuam sem esboçar um simples “bom dia” ou “boa tarde” quando se cruzam na rua. Então mas qual é a ideia? Ter muitos amigos apesar de que não nos digam grande coisa?

Adicionei dois ou três nessas condições mas após o contacto visual na rua e a falta de reacção foram de imediato eliminados.

Que estranha sociedade esta onde as relações passaram a ser vividas virtualmente.

Será sinal de solidão?

Acredito que sim. O que pode levar tantas pessoas a exibirem as suas conquistas no Facebook? Necessidade de afirmação? Necessidade de mostrarem aos outros que estão vivos e bem? A sociedade esta doente e numa montra como o Facebook exibe-se a feira das vaidades!

São Mais Dualidades!!!
NP

2 comentários:

Anónimo disse...

Como sabes não sou NADA adepta...
Continuo a preferir as relações sociais à moda antiga!

Jinhos,
MS

Anónimo disse...

o facebook,tb pode ser um sinonimo de solidão,e tb pode ser um escape para algumas pessoas que estavam demasiado isoladas.
no essencial quando utilizado com moderação,é positivo!
sinais dos tempos!