Antes de saires de casa presta atenção

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Baluartes...de Elvas e Badajoz


Enquanto o projecto da Eurocidade não passa do campo das intenções, a verdade é que, na prática, Elvas e Badajoz continuam a dar exemplos concretos de que juntas têm mais a ganhar.

Hoje vai ser apresentada uma candidatura conjunta ao Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça entre Espanha e Portugal (POCTEP), esperando ter a comparticipação de cerca de três milhões de euros para a realização do projecto Baluartes que visa reabilitar o património histórico das duas cidades.

O projecto tem a designação de “Baluartes - Valorização das Fortificações Fronteiriças Abaluartadas de Elvas e Badajoz” e prevê um investimento global de cerca de quatro milhões de euros, sendo que 3,633 milhões de euros são destinados a Badajoz e 343 mil euros para Elvas. O restante valor será investido por ambos os municípios.

Os objectivos do projecto passam por promover a conservação do património, o reconhecimento internacional e a conversão em elemento cultural e de identidade transfronteiriça.

A ideia é afirmar os dois municípios como "uma oferta turística num todo".

Badajoz pretende recuperar o Forte de San Cristóbal, enquanto que Elvas visa reabilitar os Fortins de São Domingos e de São Mamede, as Cinco Capelas dos Passos da cidade e as três portas de madeira que fechavam as fortificações da cidade.

Além disso, está também em vista reunir a documentação técnica e histórica sobre os baluartes da fronteira, a criação de um projecto museológico e de uma página Web.

São dados mais alguns passos na valorização do património mas também no extenso percurso para a obtenção da classificação a Património Mundial, em que Badajoz tem muito mais a ganhar ao juntar-se a Elvas. No entanto, não podemos esquecer que, ambas as fortificações estão e estarão sempre inter-ligadas, porque uma existe por causa da outra.

Badajoz fortificou-se porque existia uma Elvas mesmo em frente, da qual tinha que se defender e Elvas ergueu aquele que é o considerado o maior território muralhado terrestre porque a poucos quilómetros a vizinha cidade espanhola ameaçava a legitimidade nacional.

Outrora inimigas, hoje parceiras, mas sempre vizinhas.

Elvas e Badajoz, não se explica, sente-se!

São Mais Dualidades!!!
NP

4 comentários:

Elvascidade disse...

Grande medida, só têm a ganhar.

portasdolivenza disse...

Que assim seja,eu duvido,caros np e elvascidade,da parte de badajoz a intenção em relação a cmelvas e especialmente tratando-se de rondão almeida,é utilizar o que vale a pena,o resto nem pensar em boas intenções,vejam o caso da Ifeba/nerpor,quando rondão soube do projecto foi algures em meados de outubro,e no dia 30 de outubro o projecto era aprovado em bruxelas,podem confirmar estou a escrever com conhecimento de causa.

A animosidade entre rondão e celdran é reciproca,dp metem o German a fazer de aguadeiro,tudo para nos manterem controlados,vejam o tema da" plataforma do suroeste europeo",se fosse proposta conjunta perante a cee ate havia mais beneficios,mas badajoz agiu sozinha,porque?NEM BOM VENTO NEM BOM CASAMENTO

portasdolivenza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dualidades JP disse...

É de aproveitar o que de bom se pode retirar da "união" de esforços entre Elvas e Badajoz, mas de olhos bem abertos e sem cair em euforias de "amigos para a vida".