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sexta-feira, 28 de maio de 2010

PQP as vuvuzelas

O primeiro "contacto" (salvo seja) que tive com uma dessas coisas chamadas vuvuzelas, e após ter começado a ouvir falar nesse objecto típico da África do Sul com a aproximação do mundial, foi numa estação de serviço da Galp.
Depois de abastecer o meu carrão na bomba, dirigi-me ao balcão para pagar. Ao lado do balcão estava um caixote enorme cheio de vuvuzelas e dizia que por 100 pontos do cartão Galp se podia levar. Confesso que ainda hesitei se havia de trazer uma ou não. Afinal, 100 pontos também não era assim tanto.
Como ainda faltava bastante tempo para o mundial, acabei por deixar para depois.

Hoje, passadas que estão algumas semanas desde que tive esse primeiro "contacto" com a vuvuzela, nada me deixa mais contente que não ter trazido uma coisa daquelas.
Digamos que, se eu tivesse uma conta no Facebook, provavelmente iria criar (ou aderir, caso alguém já tenha tido o mesmo sentimento que eu) a um grupo que iria chamar de "Raios partam as vuvuzelas". E ficava-me por estes termos porque o Facebook deve ter algum controlo na linguagem utilizada.

Passado este tempo em que o termo vuvuzela passou a ser ouvido com alguma frequência e a fazer parte do nosso dicionário, confesso que não posso com isto. Ele é vuvuzelas para cá, vuvuzelas para lá. Vuvuzelas isto, vuvuzelas aquilo.

Como já disse aqui várias vezes, o meu universo televisivo resume-se a 4 canais. Não sou um grande consumidor de televisão.
Por isso, quando vejo, fácil e rapidamente consigo dar a volta aos canais televisivos de que disponho e tenho apanhado bastantes vezes, bem mais do que seria desejável, uns anúncios que têm passado em que algumas figuras "públicas" do nosso meio aparecem acompanhadas por um "indígena", suponho que sul-africano, e a anunciar as vuvuzelas.
Cada um deles, tem um desses objectos compridos nas mãos e no fim do anúncio acaba por o meter na boca, sopra-lo e fazer um ruído de caraças.

Bom... eles até podiam tocar aquela coisa, mas o acho que era escusado era fazerem aquelas macacadas que todos parece fazerem questão. Não sei se alguém lhes disse que deviam tentar ser o mais palhaços possível ou é espontâneo, mas a verdade é que conseguem perfeitamente atingir esse objectivo.
No meio de todos aqueles, o que consegue ter um ar e um comportamento mais normal é o "indígena". Quanto aos outros, vão para a vuvuzela que os par***.

JP

2 comentários:

Mimi disse...

Também não gosto de Vuvuzelas!

E ja aderi ao grupo "A GALP que meta a VUVUZELA no cú e baixe o preço da Gasolina !!!!"

Beijinhos,

Elvascidade disse...

E ainda falta o mês do mundial e toda a barunheira