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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Comércio electrónico

Com a explosão do acesso e uso da internet no mundo inteiro, em que Portugal não é excepção, uma das áreas que também tem sofrido um grande crescimento é a das compras online.
Pese embora a utilização desta forma de "ir" às compras não ser muito consensual.
Por um lado existem aqueles que utilizam este meio de comprar de forma indiscriminada e assim compram de tudo um pouco. Pode começar pelas simples compras de supermercado, em que basta passear-se pelo supermercado virtual, escolher os produtos, marcar o dia e hora de entrega e comodamente esperar que elas nos batam à porta e pode ir até à compra de viagens, alojamento, roupa, relógios, livros, jóias e quase tudo o que nos passe ela cabeça.
Seja em sites nacionais ou internacionais.

Por outro lado, existem aqueles que têm uma desconfiança de morte pela internet e pela segurança que ela (não) nos garante.
Quase sempre a compra de bens e serviços pela internet implica o pagamento recorrendo a cartões de crédito (ou pelo menos é dos mais práticos) e isso implica, claro, o envio de dados secretos sobre os nossos cartões de crédito, que se caírem em mãos de terceiros podem ser ruinosos e entrarem-nos no bolso.
Estamos sempre dependentes da (in)segurança que os sites nos oferecem.

Segundo dados divulgados sobre este tema num estudo encomendado pelo Comité para o Mercado Interno e Protecção do Consumidor, do Parlamento Europeu, entre os anos de 2005 e 20110, o número de europeus que usa a internet para fazer compras duplicou, passando de 20% para 40%.
Este mesmo estudo refere que "os maiores índices de crescimento se registaram em países onde o comércio electrónico está mais desenvolvido, mostrando que, no Sul da Europa e na Europa de Leste, os consumidores estão menos propensos a fazer compras online".

"Apesar do crescimento do comércio electrónico, a maioria dos internautas continua a preferir comprar em sites nacionais, com apenas 23% a adquirir bens e serviços em sites de empresas fora do seu país".
"De acordo com os dados reunidos, os produtos mais transaccionados são as roupas e acessórios e as passagens aéreas, contrariamente aos computadores e produtos electrónicos, pelos vistos menos apetecíveis de comprar através da Internet para os cidadãos da União Europeia".

A verdade é que a oferta de marcas e sites que oferecem lojas virtuais é cada vez maior e isso tem contribuído para que cada vez mais internautas vão perdendo a desconfiança e ganhando hábitos de compras online.
Afinal de contas, quem é que ainda nunca comprou online uma estadia num hotel através do Booking, um livro ou um CD na Amazon, na Fnac ou na Worten ou não fez um negócio no Miau ou no Leilões?! De certeza que cada vez serão menos.
Mas uma coisa nunca pode ser desleixada, que é a segurança deste tipo de compras. Principalmente quando o pagamento é feito através de cartões de crédito e temos de fornecer os seus dados. Nestas situações todo o cuidado é pouco e devemos fazer uso de todos os mecanismos de segurança que são colocados ao nosso dispor. Nunca são poucos.

JP

2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

E eu como já estou velha e burro velho não aprende línguas, enquanto houver lojas abertas não compro nada pela internet. A não ser claro um ou outro livro que algum amigo editou e que não encontro na livraria.
Um abraço e uma boa semana

Mimi disse...

Não sou muito dada a compras Online.
Eu cá gosto mesmo é de enfeirar!!!
Ir a lojinha, ver e mexer :o)))

Beijinhos,