Oito e Oitenta (#117)

Oito: Caso Queiroz, parte II

Há alguns dias tinha falado aqui do castigo de 1 mês de suspensão que a Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tinha aplicado ao Seleccionador, Carlos Queiroz, a propósito dos incidentes que terão ocorrido no início do estágio da Selecção para o Mundial, em que este terá ofendido os elementos de controlo anti-doping que lá se dirigiram.
Falei pelo tipo de punição que lhe foi aplicado. A suspensão de 1 mês implicava que o Seleccionador falasse os dois primeiros jogos de apuramento para o Europeu.

Pois bem, a Comissão Antidopagem, que considerou este caso grave, decidiu chama-lo a si e aumentou a pena inicial de um mês para 6 meses de suspensão ao Seleccionador.
Efeitos práticos disso, se antes Queiroz iria falhar os dois primeiros jogos da Selecção, com esta suspensão de 6 meses irá falhar os primeiros quatro jogos.

Continuo na minha. Manter em funções um Seleccionador, cujas funções passam por orientar e apurar a Selecção para o próximo Europeu e suspende-lo de exercer essas funções durante quase metade dos jogos que compõem esse apuramento é no mínimo ridículo.


Oitenta: Desbloqueio de telemóveis

Certamente que já todos nós compramos telemóveis que estavam bloqueados a uma determinada rede, como condição do acordo de fidelização com a operadora.
Normalmente esses acordos de fidelização iam até aos 2 anos e findo esse prazo, se o cliente pretendesse desbloquear o telemóvel as operadoras cobravam uma "taxa" pelo "serviço".

Esta semana saiu legislação que proíbe que as operadoras façam isso. Ou seja, findo esse prazo de fidelização com as operadoras, que pode ir até um máximo de 2 anos, os clientes poderão dirigir-se a essa mesma operadoras e pedir que o seu telemóvel seja desbloqueado e a operadora será obrigada a faze-lo sem cobrar nada ao cliente.

JP