Antes de saires de casa presta atenção

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Venha mais um

No mundo da informática, uma solução para muitos dos problemas que ocorrem é tão simples quanto isto: desligar e voltar a ligar.
É o que todos nós fizémos na madrugada de Sábado para Domingo, na despedida de 2011 e nas boas vindas a 2012.

Os mais optimistas não têm dúvidas que o próximo ano será melhor que o que agora acabou e os mais pessimistas vão achar que será ainda pior. Mas acredito que uns e outros, bem lá no fundo, mantêm uma secreta esperança de que as coisas possam correr bem.
Todos os anos fazemos, dizemos e pensamos as mesmas coisas. Faz parte.

Há aqueles que depositam neste momento de transição uma fé solene e encaram-no quase como que tendo algo de divino, como se este "reset" anual tivesse por trás alguma coisa de poderes de influenciar as nossas vidas e de exercer influência sobre os próximos 365 dias.
Outras há, como eu, confesso, que olham para isto apenas como uma oportunidade de jantar com amigos, beber uns copos e mais um dia e noite que chegam ao fim para acordar algumas horas depois para mais um dia. Até as passas dispenso.
Talvez preferisse cair no primeiro grupo. Pelo menos havia algo que tomava conta de mim e cá de dentro me dizia que vinham aí coisas boas e melhores.

Numa coisa acredito. Ano novo, vida nova. Principalmente neste ano. O nosso Primeiro-Ministro, o nosso Governo, a Troika e as conjunturas fazem questão de tornar esta frase mais certa do que nunca.
O ano que começou há dois dias promete trazer-nos coisas que o tornarão, não digo inesquecivel, mas pelo menos memorável durante algum tempo.
Os tempos que se avizinham não se apresentam como fáceis mas depende de nós, não só, mas também de nós, fazer com que o mau não seja pior e o bom possa chegar ao melhor.

Das muitas SMSs que recebi neste final de ano, há uma que dizia algo que achei curioso e até decidi guardar e recordar: "As pessoas esperam que o ano que está a começar seja melhor que o anterior. Pois o ano que está a começar espera que as pessoas é que sejam melhores".
Venha mais um ano, mais um mês, mais uma semana e mais um dia, que hoje já é outra vez dia de trabalho. Nos tempos que correm, quase que pode ser considerado uma benesse.

Bom ano.

JP

sábado, 31 de dezembro de 2011

Bom ano de 2012

Os Dualidades desejam a todos os visitantes um excelente ano de 2012. Que seja, em tudo, melhor que 2011.



Dualidades NP & JP

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Adeus 2011...que venha 2012!!!!

Voltámos à contagem decrescente…

Na memória temos ainda presentes as imagens da chegada de 2011, as pessoas, as celebrações e 365 dias passaram sobre nós, deixando as suas marcas e moldando-nos a personalidade.

Muito se falou de crise, chegou a troika, saiu José Sócrates e entrou Pedro Passos Coelho, mas os bolsos dos portugueses continuaram na senda do esvaziamento. Ficamos sem parte do subsídio de natal, os impostos subiram e vão subir mais, alguns perderam o emprego e passaram a incorporar a já gorda estatística…

Acho que hoje somos menos consumista, a situação económica obrigou-nos a isso, mas acredito que, da pior forma, encontraremos a essência que são as pessoas e os laços que nos unem a elas. Este Natal foi mais pobre em prendas, mas rico em afectos.

No ano que agora termina fizemos opções, escolhemos caminhos, abraçamos projectos, envidamos esforços e atingimos objectivos…alguns corresponderam ao expectável, outros nem por isso, mas vivemos e aprendemos com cada passo, com cada erro, crescendo e querendo fazer diferente em próximas oportunidades, melhor. É este o processo da evolução humana que a vida nos ensina apesar de nem sempre nos apercebermos da sua passagem.

As doze folhas do calendário caíram, uma atrás da outra, e mudaram o mundo, fizeram cair ditadores, mudar regimes, morrer inocentes, mas a esperança renasce a cada nascimento e a humanidade atingiu os sete mil milhões de habitantes.

2012 está a chegar e trará consigo mais “aperto de cinto” e dificuldades mas a felicidade não resulta apenas do conforto financeiro, chega-nos nas mais pequenas coisas do quotidiano…num dia de sol, num passeio no campo, num sorriso, num gesto de carinho dos que amamos, na riqueza de estar vivo a cada manhã, por isso, temos todas as condições para ser muito felizes no novo ano.

Portugal e o mundo precisam de mensagens de optimismo e esperança num período de incerteza e insegurança.

A Coca-cola retrata muito bem esse espírito e é com o seu novo anúncio, desenvolvido pela Ivity que me despeço neste final de 2011…



Boas entradas para todos, façam-no com o pé direito e acreditem que o próximo ano pode ser melhor, se assim o quisermos!

São Mais Dualidades!!!
NP

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Os Dualidades desejam a todos os nossos visitantes um Natal muito feliz na companhia das suas familias.



Dualidades NP & JP

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Natal de Elvas

Natal de Elvas é sinónimo de tradição!

Ano após ano cumpre-se o calendário e revivem-se momentos e sonoridades.
As tardes e noites frias são aquecidos pelo som ritmado e rouco das roncas tocadas por homens vestindo longos capotes que deambulam pela cidade e por tascas e cafés recriando o ambiente natalício que viveram os nossos avós e os avós deles.

Natal é convívio, é reunião, é Cantar ao Menino!

Natal é celebrar o Presépio ao vivo que o agrupamento local de Escuteiros organiza na Praça da República ou o concerto de Natal do Coral Públia Hortênsia de Castro que enche a antiga Sé da cidade.

Natal é azevias, é filhozes, é nógados, é bacalhau cozido!

Natal é saudade, mas é esperança no espírito da quadra e num futuro melhor, para todos.

Grupo Voz Amiga

vídeo Tudobem

Coral Publia Hortênsia de Castro

vídeo Tudobem

Roncas de Elvas

vídeo Tudobem

Votos de um Feliz e Santo Natal para familiares e amigos, para todos os elvenses, esperando que as festas se passem com saúde, junto dos que amamos.

São Mais Dualidades!!!
NP

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Joana Vasconcelos e as tapeçarias de Portalegre

Apesar de desertificado e economicamente fragilizado, o distrito de Portalegre é rico em capital endógeno, contudo, por falta de orientação estratégica, de espírito de união e coesão ou por pura má vontade dos governos que têm passado por São Bento, tal potencial não é devidamente aproveitado.

Somos dos distritos menos populosos do país, de acordo com os últimos censos pouco passamos dos cem mil habitantes, apresentamos níveis de instrução baixos, falta de oportunidades de trabalho, população envelhecida e falta de perspectivas de futuro.

As três cidades do distrito procuram sobreviver isoladamente, cada qual da forma como pode, sem que haja grandes sinergias entre elas, a falar verdade até acho que há rivalidades…senão avaliemos o relacional no que diz respeito à disputa de valências…

A haver uma estratégia de desenvolvimento coerente, cada qual teria o seu espaço natural, de acordo com as suas potencialidades e complementar-se-iam para benefício do distrito e dos seus habitantes.

Já nem falo em relação às vilas, porque se retirarmos a pujança económica do concelho de Campo Maior, através do Grupo Delta Cafés, todas as outras parecem perder fulgor a cada dia…

Com base nisto, acredito que deva ser motivo de orgulho para todo o distrito que ontem na capital de distrito, tenha entrado em tear na Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, uma tapeçaria de grandes dimensões desenhada pela artista plástica Joana Vasconcelos, reconhecida internacionalmente. Terá 13 metros quadrados e integrará a exposição da artista no Palácio de Versalhes em Junho de 2012.

Para assinalar o arranque da sua execução, Joana Vasconcelos esteve em Portalegre, acompanhada da primeira-dama Maria Cavaco Silva e outras individualidades da cidade e da região.

As tapeçarias são sem dúvida uma imagem de marca da cidade capital de distrito, a par da cortiça ou dos vinhos.

Iniciativas como esta são de extrema importância para a valorização dessas actividades. Cabe a todo o distrito apoiá-las, esperando que Portalegre saiba ser uma cidade verdadeiramente agregadora e potenciadora de desenvolvimento regional…ao fim e ao cabo o que se espera de uma capital de distrito. Ou não?

São Mais Dualidades!!!
NP

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Oito e Oitenta (#174)

Oito: a Nissan já era

Mais uma machadada com força na economia e nas expectativas de emprego de um Concelho.
A anunciada e já bastante adiantada construção de uma nova fábrica de baterias para carros eléctricos da Nissan, que estava a decorrer em Aveiro, já foi.
A marca reflectiu e chegou à conclusão que as fábricas que possui actualmente são suficientes para garantir o mercado actual.

Quem perdeu com isso: Portugal, Aveiro e aqueles que poderiam vir a ter um emprego nessa fábrica da marca internacional.
Mais um investimento que se perdeu e desta vez e que morreu antes do parto.


Oitenta: Autoeuropa

Ainda vai sendo uma das grandes fontes que alimentam este país cada vez mais sedento.
A Volkswagen Autoeuropa comemorou ontem os 20 anos do lançamento da primeira pedra da sua fábrica instalada em Palmela, em cerimónia que foi presidida pelo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.

Esta grande empresa, que é responsável por cerca de 1% do PIB nacional, dá emprego directa e indirectamente a milhares de portugueses.
Nas próprias palavras da Presidente da Câmara de Palmela, "Autoeuropa trouxe desenvolvimento e emprego qualificado e qualificante".

Provavelmente ao contrário dos que muitos pensam, se mais empresas destas existissem por cá, seria bem melhor e estaríamos certamente um pouco menos mal.
Uma empresa que nos tempos que correm consegue aumentar os seus trabalhadores em valores acima da média nacional.

Se um dia esta empresa fechar será mau para Portugal? De certeza. Será um desastre. Mas enquanto por cá estiver será muito bom.

JP

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Comércio tradicional


Se há tema que é muito falado e debatido na blogosfera elvense e também na própria cidade e concelho reais, é a questão do comércio elvense. Ou será que poderei dizer, o que vai restando dele?!...

Será que os nossos comerciantes se estão, devem ou podem modernizar, será que estão ou não a seguir as estratégias correctas, será que estão organizados e devem "atacar" o mercado unidos e de forma corporativa, será que estão a ser bem aconselhados pelos orgãos corporativos que os representam?
Todas estas e muitas outras são questões mais ou menos pertinentes que todos se colocam e sobre as quais todos têm opinião, nem sem unanimes e que muitas vezes dão origem a discussão.
Uma coisa é certa e creio que inquestionável. O nosso comércio local, principalmente no centro histórico, há muito que passou os seus anos aúreos, em que bastava abrir uma porta, colocar um dos bens mais procurados pelos "nuestros vecinos" à venda e esperar pelos fins-de-semana em que as ruas do centro se tornavam quase intransitáveis tal era a quantidade de espanhois que por lá andavam, ávidos de comprar e lá deixar as suas pesetas. Era dinheiro em caixa.

Creio que é mesmo inquestionável que o comércio do nosso centro histórico, salvo raras excepções, não atravessa tempos nada bons. Muitas vão sendo as lojas que aos poucos vão fechando portas. E esperemos pelos próximos tempos, quando toda esta crise passar da teoria real para a realidade incontornável.
Todos acreditamos que é necessário fazer algo para evitar esta tendência. Cada um com as suas opiniões.

Também não sou eu que agora vou dar a solução mágica para resolver a crise. Longe disso. Não tenho esse dom.
Vou apenas contar uma pequena história. Desde há alguns meses que a minha vida profissional me tem levado algumas vezes até à capital do Baixo Alentejo, Beja, e feito lidar com elementos da Câmara Municipal.
Pelas conversas que vou tendo por lá, já deu para perceber que muitos dos problemas que Elvas atravessa também lá estão reflectidos. Incluindo os do comércio tradicional.
Dito de uma forma muito genérica, a coisa podia resumir-se a "cada vez mais lojas a fechar e as únicas que ainda se vão aguentando, por enquanto, são as dos chineses".

No entanto, e indo buscar o início da minha conversa, da última vez que estive na Câmara Municipal de Beja uns pequenos panfletos na entrada chamaram-me a atenção.
Tentando aproveitar esta época de Natal em que as pessoas têm sempre de gastar algum dinheiro, algumas dezenas de lojas do comércio local de Beja juntaram-se, criaram uma imagem e criaram uma oferta promocional que vigora desde meados de Novembro e prolonga-se até ao fim do ano. Na prática, as lojas aderentes a esta iniciativa oferecem aos seus clientes descontos de 20% durante o período da campanha.

Esta ideia vale o que vale e não sei dizer se estará a ter os frutos pretendidos. Mas a moral da minha história passa por dizer que haver ideias já é um bom princípio para algo. Ficar parado à espera que o futuro se resolva por si só não é certamente a solução para nada.
Eu sou dos que acredita que este tipo de situações só se conseguem, nem digo resolver, vou mais pelo minorar, se houver união e acções corporativas entre todos os da classe. Não pode ser a inicitiva de alguém isolado que resolve as coisas.
Apenas para dizer que achei interessante esta iniciativa dos comerciantes de Beja.

JP

domingo, 11 de dezembro de 2011

As Escolhas dos Dualidades (#164)

Começa a época em que nos desdobramos em jantares e confraternizações natalícias. Todos os laços justificam a organização de uma jantarada e nem a crise parece travar o hábito já enraizado.

Contrariamente a um colega meu que sempre apelida a quadra de "hipócrita", eu sou dos que acredito que ela faz falta para equilibrar afectos e unir as pessoas...só se lamenta que no resto do ano não haja todas estas boas intenções.

Ora depois das jantaradas a malta procura sempre esticar um pouco a "night" de acordo com as opções à disposição. A semana que passou já tive dois jantares e consequentemente duas noitadas que me levaram a descobrir a tendência musical não só nos bares da raia alentejana, mas também em terras de Badajoz.

Ah pois é!!!! Ouçam e votem!!

Dualidades JP

Dualidades NP

Boas jantaradas de Natal, aproveitem!
São Mais Dualidades!!!
NP

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sugestão Dual (#96)

Esta semana vou numa de cinema. Numa versão de bonecada.
Já está a passar nas salas portuguesas mais uma versão animada de uma personagem que me recordo de ler na minha infância/adolescência.

Consigo também recordar-me de uma livro de capa grossa que me foi oferecido sobre este herói de quatro patas com duas botas caçlçadas.
Uma das histórias que eu mais gostava de ler.
Só por isso e mais qualquer coisa, não podia deixar de sugerir uma passagem pelo cinema para ver mais uma vida deste Gato das Botas.

Acredito que sejam quase duas horas muito bem passadas. A não perder.
Para já, aqui fica a apresentação do filme.



Bom fim-de-semana.

JP