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terça-feira, 14 de junho de 2011

Santos populares ou o sol do Algarve

Confesso que não sou e nunca fui grande adepto de mastros, santos populares, marchas e afins. Mas este ano fui até lá "abaixo", à Avenida da Liberdade, o epicentro do Santo António e das festas de Lisboa.
A minha última vez, e primeira também, tinha sido há dois anos.
Tanto este ano como há dois anos atrás e na continuidade do que disse em cima, o apelo surgiu não pelas marchas mas sim pelas sardinhas assadas e confusão da Avenida, dos bairros e da Baixa.

Este ano, pelo facto do feriado do dia de Portugal e do feriado municipal de Lisboa se colarem ao fim-de-semana, fazendo assim um mega fim-de-semana de quatro dias, estava curioso para perceber se isso se iria fazer sentir por Lisboa e pelas festas.
Notícias nos dias anteriores ao fim-de-semana alargado davam conta que o Algarve estaria com uma taxa de ocupação na ordem dos 85%, garantida essencialmente por turistas nacionais. Nada mau se pensarmos que os portugueses dizem estar em crise.

Tal como há dois anos, por motivos óbvios, a viagem até ao Marquês de Pombal fez-se de Metro. As inevitáveis comparações com a mesma viagem feita há dois anos atrás davam a entender que realmente podia haver menos afluência.
Depois de descer a Avenida a pé, chegar aos Restauradores, dar por lá uma volta, beber uma ginjinha que mais sabia a bagaço e apreciar o movimento, creio que a afluência estava realmente abaixo do que havia acontecido há dois anos atrás.
Até a procura de mesa para mandar abaixo umas sardinhas, numa das muitas esplanadas, foi bem mais fácil que noutros tempos.
A confirmação final de que o Algarve terá mesmo ficado a ganhar em relação às festas do Santo António foi o regresso a casa. Não houve nem sequer um empurrão para conseguir chegar e entrar na carruagem do Metro. Estava confirmado: 1 a 0 para o Algarve.

Como rescaldo deste Santo António, para além de ter saído de lá com a clara percepção que os lisboetas e visitantes este ano eram menos, fica um apontamento para as sardinhas. No restaurante que escolhemos acho que não tivemos muita sorte com o petisco. 8 euros por cada dose de 4 sardinhas, pequenas e sem aquela gordurinha tão boa e que deixa o pão todo molhado.
Outro pormenor que fica, como não podia deixar de ser, é o da vitória no desfile das marchas. Este ano o triunfo sorriu, pela primeira vez, ao Alto do Pina, com a música "Amar Lisboa".
A eles os meus parabéns. E para o ano há mais.

JP

1 comentário:

Anónimo disse...

Mt bem!
Eu, em tempo ia, mas era para o castelo.
A última vez que fui, lembro-me como se fosse hoje, de estar à porta do castelo e de olhar para o céu e ver... uma cadeira a voar!!!!
:))))))))

Agora já não tenho muita pachorra.
MAs é uma noite engraçada.
Os preços afugentam qualquer um. E com o azar que tiveste, de não valerem de nada, ainda é pior o desconsolo.
Eu fui das que foi po Algarve, mas não me aprece que aquilo estivesse a 85%...
Também comi sardinhas que estava uma bela porcaria. Sêcas assadas de mais... um DESCONSOLO :(
Sitio onde elas nunca falham e estão sempre no ponto é no Cristo ;)

Jinhos,
MS