Antes de saires de casa presta atenção

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Oito e Oitenta (#154)

Oito: André Villas-Boas

Pois é, depressa passou de André Villas-Boas a André Villas-Más e de herói a pessoa mal agradecida.
Depois de passar a época inteira a dizer que estava no clube do coração, que tinha chegada à cadeira de sonho, que não iria mudar para nenhum grande clube porque já estava num dos maiores, a verdade é que ao primeiro aceno ala que se faz tarde. Logo mando um fax ao clube a comunicar a minha rescisão.

Acredito que André Villas-Boas nem pensou duas vezes antes de aceitar o convite milionário do Chelsea e virar as costas à antes denominada por ele mesmo de cadeira de sonho.
Aquilo que vinha dizendo durante toda a época anterior, que começou antes do início do campeonato e prolongou-se já depois docampeonato acabar acabou por valer zero. Contrariando inclusive declarações do seu Presidente que garantia que o A
A verdade é que o André nem se quer olhou ao facto de faltar pouquíssimo tempo para o início da preparação para a próxima época e por 5 milhões de euros por época esqueceu a cadeira, o resto de toda a mobília de sonho e deixou o clube com um treinador improvisado. Era excusada tanta conversa de vendedor da banha.
Já um dirigente do mundo do futebol dizia há uns anos, e bem, que o que hoje é verdade amanhã é mentira.


Oitenta: Passos Coelho

Pode ser quase insignificante e valer de muito pouco mas Passos Coelho marcou os primeiros pontos, logo no seu discurso da tomada de posse.
Já empossado, o novo Primeiro-Ministro anunciou umas das suas primeiras medidas, que passa pela extinção dos Governos Civis e do cargo de Governador Civil.

No meu entender apenas peca por tardio. Nunca entendi para que serve o Governo Civil e um Governador Civil.
Este é um cargo que considero totalmente estéril e inócuo, que na prática não tem qualquer utilidade relevante. As poucas competências que possam ter certamente poderão ser asseguradas por outras entidades já existentes e sem as necessidades destes custos.
O Governador Civil é mais um elemento decorativo do que outra coisa.

Pode ser quase irrelevante mas marcou um ponto.


JP

1 comentário:

Elvascidade disse...

8: Quem manda é o dinheiro!
80: Prefiro esperar por medidas mais arrojadas e mais profícuas para avaliar este novo elenco.