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terça-feira, 3 de maio de 2011

Gostos não se discutem

Há músicas e músicas e gostos para tudo. Cada um tem os seus e não vale a pena fazer disso uma discussão porque ninguém convence outro a gostar de qualquer coisa de que à partida não gosta. Quem diz de música(s), diz de qualquer outra coisa. A não ser que me paguem bem...

Quem é que não tem as suas músicas de "estimação", daquelas que gosta tanto que basta ouvir as primeiras notas da melodia para ter o impulso totalmente instintivo de mudar imediatamente de estação de rádio. Não deve haver muitos sem esses amores fulminantes.

Eu não sou homem de muitos amores mas têm surgido por aí umas quantas a tocar nas rádios que conseguem fazer o meu sistema nervoso ter uns picos de agitação.
Nos últimos tempos, o nosso tuga André Sardet tem conseguido algumas obras de arte que provocam a agitação do meu sismógrafo. Refiro-me à música do seu anterior álbum, que por acaso foi um sucesso estrondoso, e também ao single deste agora seu novo trabalho, que também, por acaso, promete vir a ser outro sucesso de vendas.
Fico preocupado, sinto-me a remar contra a maré da maioria. Será que algo de errado há em mim?! :)

Nos últimos tempos creio que as músicas do Andrézito andaram no meu top de irritação musical e eram sempre um excelente motivo para sair da Rádio Comercial e ir até à Orbital ou então ouvir as notícias na Antena 1 ou na TSF. Ficava a ganhar o meu lado informado.
Há uns meses surgiu a tocar nas rádios uma nova música, esta internacional, que era uma coisa... como dizer... de uma pessoa ouvir aquilo e, como dizia o outro, apetecer-lhe cortar os pulsos. Era a depressão em forma de notas musicais. Depressa destronou o Sardet do primeiro lugar.
O autor, para mim desconhecido até à altura disto sair, chama-se qualquer coisa como Nicolaj Grandjean. Pelo nome provavelmente já estão a ver a música, mas ainda assim eu deixo-a aqui. Provavelmente acham o máximo...

Há menos tempo, há coisa de umas semanas apareceu um outro colosso musical que conseguiu também entrar para o meu top. Mas uma coisa assim, imediata. Sem espinhas.
Para não variar, mais uma música que ao que me parece está a fazer grande sucesso. Mesmo que o tipo que a canta já não more deste lado e já esteja no nível seguinte.
Aquelas coisas da música moderna. Enquanto vivo, ninguém liga ao artista e depois de morto lança músicas e faz um sucesso enorme.
Um tipo que se encaixava perfeitamente no novo programa da Júlia Pinheiro.
Esta é daquelas músicas que toda a gente fala e acha o máximo. Que o som é calmo, que o som é tranquilizante, que tem uma melodia muito bonita, sei lá... para mim é deprimente. Começa logo com aquela melodia inicial e o uivo do "uuuuu", "uuuuu", "uuuuu". É coisa para me começar logo a revirar no banco do carro. Depois admiram-se da sinistralidade na estrada andar alta. Ainda por cima agora passa em todo lado.

Creio que não deve ser preciso dizer muito mais, já todos devem ter percebido que estou a falar da música de… deixa ver se eu consigo escrever isto... é melhor fazer um copy/paste: Israel Kamakawiwo’ole.
Se isto hoje fosse um Não Escolhas dos Dualidades, hoje colocava cá esta, para vocês ouvirem, mas longe de mim: aqui.

JP

3 comentários:

Mimi disse...

:o)))))))))))

As músicas do Andrézito são de facto uma lástima :o)) Muito muito mázinhas !

Agora o "uuuuuu", "uuuuuuuuu" alto lá !!! Essa eu gosto :o)))
Bem melhor que o teu Toni Carreira :o))))))))

Beijinhos,

Elvascidade disse...

Este post de hoje são mesmo ... Dualidades! :)

Anónimo disse...

Essa é uma musica de peso. LOL