XV Carnaval Internacional de Elvas

Quando tudo indicava que a primavera chegaria uns dias mais cedo e que o sol encheria o Carnaval, a meteorologia pregou-nos uma partida e aos foliões espera-os chuva e frio.

Lamentam-se as previsões, até porque foi feito investimento nos corsos carnavalescos e esperava-se, pelo menos, que pudessem sair à rua em todo o seu esplendor.

Por Elvas, e se São Pedro o permitir, o Carnaval escolar está previsto encher de cor e alegria as artérias mais emblemáticas do burgo na sexta-feira de manhã, dando um pouco de vida a uma zona que ultimamente se tem apresentado muito parada. Os pais e restantes familiares não deixarão de acorrer para ver “in loco” os benjamins da família encarnando as mais diversas personagens.

Depois disso, o XV Carnaval Internacional de Elvas vai desenrolar-se por três corsos e uma gala.

Os corsos percorrerão como habitualmente o centro histórico nas tardes de sábado, domingo e terça-feira, onde se esperam milhares de assistentes para ver passar os carros e mascarados de Elvas, mas também as comparsas de Badajoz e de Olivença.

A fasquia está alta. O Carnaval tem vindo a crescer em qualidade e espectacularidade e todos temos curiosidade de assistir às exibições de “habitues” como Varche, Sociedade de Instrução e Recreio, Calçadinha, entre outros.

Acho que aprendemos com o que já faziam “nuestros hermanos” e criámos o nosso estilo próprio. O resultado final é francamente positivo. Milhares de elvenses envolvidos, actividade associativa no seu melhor e um excelente cartaz turístico para a cidade e o concelho.

Pelo segundo ano consecutivo, o Coliseu da cidade é o palco de uma gala de Carnaval no serão de segunda-feira onde poderemos assistir a uma exibição mais elaborada de cada um dos grupos, num misto que se espera de criatividade e animação como a do ano passado.

Mantendo a tradição, o nosso Carnaval não entra em despesismos desnecessários e os Reis continuam a ser figuras da terra que, apesar de não serem um chamariz para visitantes de concelhos vizinhos, têm bastante significado para os elvenses. Os sobejamente conhecidos Rui e Antonieta Choças, ou Ruca e Neta como desde pequeno me habituei a chamar-lhes, são figuras que fazem parte da história do nosso Carnaval.

Presumo que esteja tudo a postos, o trabalho em carros, fatos e ensaios tem sido árduo para que o Carnaval saia à rua cada vez mais profissional e estruturado, fruto do empenho e da entrega de todos quantos lhe dão corpo.

O mínimo que se espera, Senhor São Pedro, é que o tempo ajude e deixe brilhar o resultado do trabalho de tantos e bons artistas.
Encontramo-nos na rua da Cadeia!

Elvas no seu melhor!!!

São Mais Dualidades!!!
NP