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terça-feira, 13 de julho de 2010

O que fica do Mundial

Agora que o Mundial chegou ao fim, é altura de fazer balanços. E tal como qualquer outro evento de grande dimensão, há sempre aquelas coisas que ficam marcadas.
Atrevo-me a dizer que no caso deste Mundial africano ficaram mais coisas do que em outros anteriores.

Para começar, como não podia deixar de ser, fica-nos o seu campeão. A Espanha ganhou este Mundial, o primeiro africano e o primeiro da sua história. Isto a juntar ao anterior Europeu, que também o tinha arrecadado.
Em termos desportivos, para além da vitória, há outras coisas que não se vão esquecer tão depressa. Desde a vergonha que foi a participação da Selecção francesa até à excelente prestação do Uruguai. Desde as polémicas em torno da nossa Selecção, após a eliminação, até aos grandes erros de arbitragem que facilitaram a saída precoce de algumas Selecções.

Por outro lado, fora do âmbito estritamente desportivo, também há outras coisas que ficaram. Destaco algumas.
Para começar, este foi o Mundial que nos deu a conhecer um novo objecto, característico da África do Sul: as irritantes vuvuzelas.
Como bons portugueses que somos, usamos e abusamos delas. Em casa, na rua, na televisão, foi soprar até mais não. Ou melhor, até sermos corridos de lá. Agora ficam no armário até 2012.

Outra coisa que há-de ficar deste Mundial foi uma rapariga/modelo Paraguaia que ficou conhecida pelo seu "vibrante" entusiasmo no apoio à sua selecção. Sempre com o telemóvel junto de si.
A rapariga começou por dizer que se iria despir toda se a Selecção do seu país chegasse à final. Depois, deve ter pensado e percebeu que o seu objectivo era ambicioso demais, então decidiu reformular e baixou a fasquia para as meias-finais.
No final, o Paraguai nem às meias-finais chegou e percebemos que ela queria mesmo era tirar a roupa porque acabou por se despir na mesma.

Outra "coisa" que fica indiscutivelmente ligada a este Mundial é o polvo Paul. Tal qual um Professor Zandinga, este molusco alemão ficou mundialmente famoso pelas suas capacidades paranormais (não fossem elas de molusco) de adivinhação dos vencedores dos jogos deste Mundial. Desde a fase de grupos até aos jogos do terceiro/quarto lugar e à final, o bicho não falhou um.
Aqui pelo trabalho já se fala em fazer uma "vaquinha" para oferecer pelo polvo e depois pô-lo a render no Bwin. Pode significar a nossa independência financeira. Ou então, na pior das hipóteses, significar que um dia destes almoçamos polvo à lagareiro.

Estas são algumas das coisas do futebol e extra futebol que nos vão ficar deste Mundial. Pelo menos até ao próximo, certamente que nos vamos lembrar delas algumas vezes.

JP

1 comentário:

Anónimo disse...

Esqueceste-te de uma, os 7-0 de Portugal!!!!
YESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

:)))))))))

Jinhos,
MS