A força da natureza voltou a manifestar-se e, como habitualmente, fez-nos pensar na nossa pequenez e na nossa impotência relativamente à sua vontade.
Pode parecer mania minha, mas ultimamente tem-se verificado um maior número de catástrofes causadas por fenómenos meteorológicos, o que me faz pensar que advêm das alterações climáticas. Há poucas semanas Portugal abanou com um forte sismo e este sábado chuvas intensas na ilha da Madeira já causaram mais de quatro dezenas de mortos, cem feridos e quase duzentos e cinquenta desalojados.
Não conheço o arquipélago, mas impressionaram-me as imagens de destruição que ontem passaram repetidas vezes nos diversos noticiários. A força da água arrastou vidas, casas, objectos…tudo sem excepção, não deixando pedra sobre pedra.
Ainda a semana passada o Funchal vivia alegre mais uma edição do seu famoso Carnaval com Alberto João Jardim vestido de Vasco da Gama à procura de Portugal e oito dias depois abatem-se sobre o arquipélago fortes chuvadas que originam todo este pandemónio.
O Instituto de Meteorologia e Geofísica não foi capaz de prever a gravidade da situação, já se fala na ausência de um radar no arquipélago, mas verdade seja dita, o fenómeno não seria evitável, no entanto, poderiam ter-se salvo vidas humanas e isso já seria muito importante.
Os bens materiais voltarão a adquirir-se, as construções serão reerguidas, mas nada se poderá fazer em relação aos que perderam a vida e aos seus familiares que ficarão para sempre marcados pela tragédia.
Destaco pela positiva a capacidade de entendimento conseguida entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira em prole do interesse comum, atenuar e aliviar o sofrimento dos que directamente foram atingidos pela catástrofe.
Não podemos também esquecer-nos que grande parte das comunicações da ilha estão cortadas e que há povoações isoladas...
Começam a surgir as primeiras vozes solidárias. Cristiano Ronaldo, a estilista Fátima Lopes e Joe Berardo também vieram a público manifestar o seu pesar pelos acontecimentos. Considero que os três podem ser importantes no processo de angariação de fundos para ajudar a reconstrução do que a força da água arrastou, atendendo à sua elevada notoriedade.
Mais uma vez entre todos será mais fácil. E somos um povo muito solidário. Se ainda há pouco nos condoíamos com a desgraça vivida pelos haitianos, agora que a infelicidade nos toca muito mais perto, estaremos por certo juntos para dar uma resposta positiva.
São Mais Dualidades...infelizmente muito tristes!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
1 comentário:
Até faz impressão ver aquelas imagens. O Funchal parecia uma cidade em guerra que tinha sido bombardeada.
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