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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Oito e Oitenta (#90)

Oito: Vitor Constâncio

Pessoalmente não tenho nada contra o senhor, mas faz-me alguma confusão ver que o Governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio, um dos mais bem pagos do mundo, depois de tanto assunto interno em termos de fiscalização da actividade bancária em Portugal que lhe passou ao lado e em que ele se limitava a responder que "não sabia" ou "não esperava", seja agora "promovido" a Vice-Presidente do Banco Central Europeu.

A parte menos má é que existe uma nova oportunidade de colocar à frente do Banco de Portugal uma pessoa mais "atenta" ao que se passa à sua volta, mas ainda assim causa-me alguma "espécie" ver como as coisas funcionam. Deve depender do tamanho da cunha.


Oitenta: solidariedade nacional

Depois do aviso que foi feito na semana passada para a falta de sangue nos hospitais e para o apelo para que os portugueses fossem dar sangue, com o intuito de repor as reservas mínimas, parece que mais uma vez os portugueses mostraram a sua solidariedade.
Segundo informações do Instituto Português do Sangue, nos últimos dias assistiu-se a um grande volume de pessoas que depois de ouvirem o apelo foram até aos hospitais dar sangue. Uma adesão até superior aquela que seria esperada.
Mostra que quando é preciso os portugueses continuam a manter a solidariedade.

JP

1 comentário:

Anónimo disse...

8:
Realmente é uma vergonha. Mas segundo ouvi, o próprio admitiu que este posto era uma troca de favores entre estados. Agora vai para lá este e depois vai para lá outro (como presidente) de outro país que apoiou a eleição deste...
Job´s for tha boys a nível internacional...
Aguardemos o evoluir dos acontecimentos...

80:
Não sabia que tinha havido assim tanta adesão. Somos um país solidário. Neste caso ainda bem que o somos.
Mas há outros em que não deveriamos de ser e ainda assim, lá vamos nós dar o posterior..

Como por exemplo?
Perdoar a dívida externa aos PALOP´s. Angola por exemplo, coitadinhos não têm dinheiro, perdoamos a dívida externa, e eles entretanto têm participação financeira na GALP, na banca, em várias empresas...
É uma nova maneira de colonizar.. Vejamos o desfecho do caso BANIF. Os coitadinhos estavam a pressionar, em não deixar empresas portuguesas irem para Angola trabalhar... Então lá se resolveu a coisa como eles queriam.
Suscita-me a questão, quem não tem dinheiro para sustentar o próprio povo, supostamente, muito menos terá para investir, certo?
Pelos vistos não é assim. E quando veem as campanhas de solidariedade, lá vamos nós ajudar os coitadinhos...

Jinhos,
MS