Termina amanhã em Badajoz a iniciativa que recebeu o nome de "Shopping Week".
Durou seis dias e foi promovida pelas associações de comerciantes e as instituições públicas, tais como o Ayuntamiento, a Direcção Geral de Comércio do Governo da Extremadura e a Diputacion.
Conforme noticiava o Linhas de Elvas "Numa intensa semana recheada de actividades, a localidade pacense é palco de desfiles de moda, promoções especiais, apresentações de produtos, visitas guiadas, actuações musicais, artesanato, degustações gastronómicas, mostras de arte na rua e a abertura das lojas até à meia-noite.
Com esta iniciativa, Badajoz quer consolidar a sua vocação de cidade comercial e de serviços, reconhecida pelos portugueses que vivem perto da zona fronteiriça.
Segundo dados do "Observatório de Badajoz", um projecto promovido pela Câmara Municipal no qual participam políticos, empresários e profissionais, cerca de 20 por cento do volume de vendas totais na cidade corresponde a cidadãos portugueses. As principais razões da visita têm a ver com a oferta comercial, incluindo o abastecimento de combustível, embora outros motivos comecem a ter um peso significativo, como os cuidados de saúde nos hospitais públicos e privados da cidade. Para além disto, os portugueses representam 44% das dormidas de turistas estrangeiros em Badajoz, de acordo com o "Observatório" da cidade."
Apesar das realidades não serem comparáveis, atendendo à supremacia populacional da cidade de Badajoz, a verdade é que o seu comércio, e mais concretamente o situado na artéria mais movimentada, soube unir-se e criar sinergias que atraem não só os residentes como também uma franja significativa dos portugueses que vivem na raia, principalmente os de Elvas e Campo Maior, mas também de Borba, Vila Viçosa, Estremoz, Arronches, Portalegre, etc...
Se recuarmos vinte anos no tempo, recordamo-nos do centro histórico e comercial de Elvas repleto de espanhóis, carregados de sacos com, essencialmente, atoalhados, bronzes e café. Nessa altura as lojas proliferavam pelas artérias elvenses como cogumelos, todas à procura dessa oportunidade de negócio.
Os tempos mudaram, as necessidades dos consumidores também, mas em Elvas não houve a capacidade de acompanhar essa mudança, de evoluir. O resultado está à vista...
E o mais curioso é que alguns comerciantes elvenses desse ramo de actividade continuam a sua actividade, mantendo a procura e justificando as deslocações dos vizinhos espanhóis, sinal de que, apostando na qualidade e na diferenciação o interesse mantém-se vivo.
Esta questão merece reflexão por parte da associação empresarial elvense, enquanto ainda existe vida...por mais ténue que seja.
São Mais Dualidades!!!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
1 comentário:
Apesar de todos os nossos condicionalismos, falta-nos iniciativa.
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