Dualidades remember 2010 (#1)

Agora que entrámos no novo ano a valer, o Dualidades, começando hoje e até ao final da semana, vai fazer a sua revista do ano que terminou.
Durante os dias desta semana vamos escolher aqueles que foram para nós os factos e as personalidades que marcaram, pela positiva e pela negativa, o ano de 2010. Cá dentro e lá fora de portas.

Pela alternância habitual que acontece por aqui, calhou-me a mim dar o pontapé de partida. E já que falamos de pontapé, para primeiro tema marcante do ano de 2010, escolhi um relacionado com futebol e que me agrada particularmente.

Refiro-me, obviamente, à vitória do Benfica no campeonato da época passada.
Depois de 4 anos de jejum (a última vitória reportava à época de 2004/2005), com a vitória a fugir sucessivamente para o Futebol Clube do Porto, que com mais ou menos casos acabava por revelar-se a melhor equipa nacional, o Benfica conseguiu, desde o início da época, criar uma onda de entusiasmo em volta da equipa, superior ao que era habitual em anos anteriores. Tudo isto graças às boas exibições e muitas vezes goleadas que vinha conseguindo desde o segundo jogo da época (o primeiro, empate com o Marítimo em casa, até não augurava nada de muito positivo).
Inclusive o sócio NP teve o privilégio de testemunhar, in loco, aquela que foi a maior goleada da época, por 8 a 1, ao Vitória de Setúbal. ;)

Tudo isto foi motivando os adeptos, jornada após jornada, e estendeu-se até o final do campeonato, tendo concluído com a justíssima vitória na prova, reconhecida por todos, à excepção de alguns idosos obcecados com fruta importada e já bastante usada.
Uma festa que encheu literalmente as principais avenidas de Lisboa.

Outro facto interessante neste campeonato e que merece destaque foi protagonizado pelo Sporting de Braga, que de uma forma totalmente inesperada, foi a única equipa que conseguiu adiar os festejos da vitória benfiquista até à última jornada e durante muito tempo sonhou que podia chegar onde ainda nunca antes tinha chegado.

Não podia concluir sem mencionar um dos nomes que mais ficaram ligados a esta vitória e que, por isso, creio que também merece ser um dos nomes de 2010. Falo, claro, de Jorge Jesus, o técnico que pegou num conjunto de jogadores e fez uma equipa que praticou o melhor futebol da época e arrecadou o 32º título de campeão nacional.

JP