"Mais de um terço dos portugueses gostavam de ser patrões de si próprios e olham com mais atenção para essa possibilidade nesta altura de crise. Quase 10% dizem mesmo que a ideia é «extremamente» atractiva.
As conclusões são de um estudo da Kelly Services, multinacional de recursos humanos. A análise, que inquiriu 14 mil portugueses, mostra ainda que é sobretudo na faixa etária dos 18 aos 29 anos (chamada geração Y) que este desejo é visível. Aqui, 28% dos inquiridos quer abrir um negócio próprio. Na geração dos 30 aos 47 anos e dos 48 aos 65 anos (chamadas Geração X e Baby Boomers), predominam os trabalhadores por conta própria, sobretudo homens.
A maioria dos portugueses nestas duas faixas etárias (61% dos inquiridos) acreditam ter competências suficientes para lançarem o seu próprio projecto. E quando se pergunta quais são os factores que os impedem de avançar com o sonho, 35% falam de incerteza no que toca a ganhos, 27% de falta de apoios e 25% do risco de insucesso.
«Muitos daqueles que perderam os seus empregos como resultado da crise económica mundial estão a reinventar-se enquanto trabalhadores independentes», afirmou o Director-Geral da Kelly Services, Frank Weermeijer.
Mas há também quem nem sequer queira pensar na hipótese. 33% dos portugueses inquiridos não coloca a possibilidade de deixar o seu trabalho por conta de outrem e lançar-se numa aventura a solo."
in www.agenciafinanceira.iol.pt
Quando procurava um tema interessante para o post de hoje, encontrei esta noticia que me mereceu especial atenção, talvez porque seja uma ideia que me martela frequentemente na cabeça e porque, a avaliar pelo estado da nação me parece, apesar de tudo, a melhor solução.
Se ao longo de décadas, desde o 25 de Abril de 1974, os trabalhadores vinham conhecendo um caminho ascendente de direitos e regalias, nos últimos anos, com a crise económico-financeira que parece ter assolado de forma global o mundo civilizado, a situação tem-se alterado.
Ainda ontem ouvia no noticiário que os portageiros serão substituídos por máquinas e que a Brisa estudava a hipótese de rescindir contrato com o s funcionários ou então propor-lhes-ia alternativas, como por exemplo, desempenharem funções num centro a criar na Maia...depreendi que a proposta estivesse disponível para qualquer portageiro que quisesse continuar a trabalhar, mesmo que vivesse a centenas de quilómetros da Maia.
Conscientes da total dependência económica das famílias portuguesas e da necessidade de garantir um posto de trabalho que permita cumprir as obrigações no final do mês, os patrões tem vindo a aproveitar-se da situação.
Sou por isso apologista da criação do próprio negócio, onde apesar de estarmos comprometidos de outra forma, o nosso esforço rende em benefício próprio e talvez nos sintamos realmente reconhecidos e valorizados.
É uma ideia a ponderar. Mesmo no aparente marasmo da província e do interior esquecido e ostracizado há oportunidades...só é preciso identificá-las e arriscar!!!
São Mais Dualidades!!!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
1 comentário:
Vai com calma, pá!
Não te esqueças que da última vez que tentaste ias sendo preso. Tens de ser mais discreto. :)
Falando a sério, também não é nada que não me tenha já passado pela cabeça. O grande desafio está em conseguir encontrar a área certa para apostar.
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