Nestes últimos dias tenho apanhado uma história real que tem sido noticiada nos Telejornais. Aconteceu em Portugal, se a memória não me falha em Vila do Conde, e fala de uma explosão que aconteceu numa fábrica de explosivos.
A explosão provocou a morte de uma pessoa que estava dentro da fábrica. Mais não terão morrido simplesmente porque não estavam lá dentro. Um caso que não tem nada de inédito em Portugal.
O mais invulgar deste caso é que a dita explosão provocou também ferimentos em três crianças, que estavam, imagine-se, a brincar no infantário que por acaso fica ao lado da fábrica de explosivos.
Após a morte e os feridos que se lamentam, a maior confusão ainda surgiu depois do acontecimento.
Depois de ouvir a notícia pela primeira vez o meu pensamento deve ter sido igual ou parecido ao de muitos outros, que foi perguntar-me como é possível que uma fábrica de explosivos esteja assim tão perto de um infantário. Ou vice-versa.
E a dúvida surgia aqui. Afinal de contas, o que teria sido lá construído primeiro. A fábrica ou o infantário. Independentemente da resposta, não deixa de causar alguma estranheza como é possível que alguém tenha licenciado a construção do segundo.
Com o acompanhamento da notícia, no dia seguinte lá disseram que a fábrica de explosivos encontrava-se naquele local há bastantes mais anos que o infantário. Ou seja, a questão era como tinha sido possível que alguém tivesse deixado construir um infantário tão perto de uma fábrica de explosivos.
Mas como tinha dito em cima, a maior confusão ainda começou agora. O Presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, a esta altura do campeonato, anda a tentar fazer de tudo para que a fábrica de explosivos seja encerrada naquele local e transferida para outro.
Ou seja, do meu ponto de vista, independentemente de ter sido ele ou um outro seu antecessor a permitir a construção do infantário naquele local, na altura em que o fizeram não viram que estava próximo de uma fábrica de explosivos e agora, que o acidente aconteceu, lembraram-se desse pormenor.
O dono da fábrica, como seria de esperar, diz que não tem nenhuma vontade de se mudar para outro sítio e mesmo arriscando desconhecer alguns pormenores da história toda, arrisco-me a dizer que está coberto de razão.
Como qualquer boa história portuguesa, ainda deve ter mais alguns episódios para contar.
JP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
3 comentários:
Casa assaltada,trancas á porta.É um pouco á portuguesa infelizmente,falta de programação e analise em alguns licenciamentos,veja-se o caso do licenciamento do infantario em causa.
Realmente é à portuguesa....
Td de qualquer maneira!
Jinhos,
MS
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