O tema que tinha pensado para hoje não era este, mas uma SMS recebida ontem quando passavam alguns minutos das 19 horas chamou-me a atenção para o que aí vinha. É caso para dizer que os acontecimentos sobrepuseram-se a tudo o resto e o tema tinha de ser necessariamente este: Portugal pediu ajuda externa para tentar sair do buraco onde se encontra.
Depois de muitos e muitos meses a passar a mensagem de que o país se aguentava, que conseguia resolver sozinho os seus problemas, o nosso Governo, precipitado também pelos acontecimentos recentes, deu o braço a torcer e decidiu pedir ajuda financeira à União Europeia de forma a conseguir dar resposta às exigências financeiras que se apresentam a curto prazo e garantir a subsistência do país.
Como o nosso PR se fartou de insistir nos últimos dias, não estamos a falar ainda do FMI, mas sim do FEEF, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
Como o nome indica, este Fundo será originário, não do FMI, mas da União Europeia, que o criou com o intuito de resgatar países membros do grupo euro que chegassem ao ponto a que Portugal agora chegou. Um Fundo ao qual Grécia e Irlanda não puderam recorrer na altura, quando se depararam com situação semelhante à que agora Portugal vive.
Resta também a questão se conseguimos ficar apenas por aqui e se não será necessário mais à frente ir bater também à porta do FMI.
A verdade é que a partir de hoje aquela situação da qual se falou durante muitas e muitas semanas de uma forma hipotética e como um cenário possível passou a ser real.
Muitos terão ficado contentes, outros tantos decepcionados, a verdade é que a já fraca credibilidade de Portugal a nível internacional atingiu agora o seu ponto mais baixo.
Se a vinda de dinheiros comunitários terá mais benefícios ou mais prejuízos, isso cedo se verá e certamente dependerá de caso para caso. Para o comum dos cidadão, principalmente aqueles cujos rendimentos provêm do sector público, certamente que as vantagens serão ultrapassadas pelas desvantagens. Mas também não nos podemos esquecer que o nível de endividamento a que o país se vinha sujeitando e os juros cada vez mais altos que nos eram cobrados por esse endividamento também não deixavam adivinhar nada de bom a curto prazo.
Mas como dizia o outro, prognósticos só no fim. Agora de início, o pessimismo leva grande vantagem.
JP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
1 comentário:
Do que houvi ontem sobre este tema, destaco:
A opinião cirurgica do Louçã: Entre PT, BPN e Submarinos, o estado gastou o valor que é o necessário apra ultrapassar a crisa. Ou seja, se não tivessem gasto nestas 3 coisas, não era necessário recorrer a ninguém!
Tamos nesta situação devido ao DESGOVERNO do Governo!!!!
Também analizaram o caso Grécia e Irlanda, que como dizes foram directamente ao FMI e pelo que dizem a situação não melhorou. Nem para o povo nem os rating´s melhoraram.
Como diziam os comentadores da SIC, temos pela frente 5 ou 6 anos de austeridade.
Não é a 1ª vez que Portugal recorre a ajuda externa.
Estas coisas são cíclicas.
Deveriamos era de aprender com elas, mas como os compadrios falam mais alto...
A minha grnade esperança é que com a FEEF, se ponha ordem e moral nos cortes, e TODOS pagem. Que mais uma vez não seja só o mexilhão a carregar este fardo!
Jinhos,
MS
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