O cenário minimalista recriava um ambiente de taberna onde o fado sempre assumiu a sua face mais castiça.
O coliseu apresentava uma boa moldura humana, entre portugueses e espanhóis movidos por um objectivo comum: ouvir ao vivo a internacionalmente conhecida, fadista Mariza.
Esta foi a sua terceira presença em Elvas. A primeira, na Praça da Republica, fez encher a sala de visitas da cidade, apesar das condições não terem sido as melhores para apreciar o talento de Mariza. Da segunda vez, acompanhado por Carlos do Carmo e pela Sinfonietta de Lisboa, a fadista esteve no Coliseu.
De todas, a presença de ontem, foi de longe a melhor. Mariza cantou e encantou, teve o coliseu elvense aos pés e demonstrou que as grandes estrelas são feitas de simplicidade e de humildade.
As quase duas horas de concerto foram de emoções, dos sentimentos mais profundos e intensos que o fado suscita, mas também de festa e alegria. Para ficar na memoria de quem teve o privilegio de o viver.
A minha sugestão de hoje, num sábado quente e solarengo, é o novo trabalho de Mariza. Para ouvir, sozinho, ou preferencialmente acompanhado.
Deixo-vos com "Boa noite solidão"...
Boa noite solidão
Agora quero dormir...
Porque vou sonhar com ela!
Sao Mais Dualidades!!!!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
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