Dizer que se quer fazer de Elvas uma cidade museológica não chega, deve conseguir criar-se dinâmica à volta dos espaços para que possam ser pólos de atracção de visitantes.
Visitei há poucos dias o Museu de Fotografia pela primeira vez e assumo a minha culpa. O espaço existe desde 2003 no recuperado edifício onde existiu o Cine Elvas, posteriormente denominado Cine São Mateus. A minha geração recordará certamente este espaço, em cuja plateia ou balcão vimos estrear um sem fim de filmes que nos marcaram, num tempo em que a ida ao cinema se revestia de uma certa mística.
Hoje o edifício foi dividido em duas áreas. O antigo balcão do cinema deu lugar a um confortável e moderno auditório que tem sido palco de diversos eventos culturais, enquanto que o piso de baixo, onde existiu a plateia, alberga hoje o Museu da Fotografia.
Assumo a minha parte de culpa mas só agora me dignei ir conhecê-lo. E fiquei surpreendido com o espólio que o mesmo contém.
Além de nos permitir tomar contacto com a história da fotografia, cujo primeiro registo data de 1826, o Museu tem nas suas vitrinas um conjunto vasto de máquinas e outros utilitários que o coleccionador João Carpinteiro tem juntado ao longo da vida.
Dá-nos uma visão de como a realidade fotográfica evoluiu desde os primórdios, da fase analógica, até à actual fase digital, ilustrado por um conjunto de exemplares, de diversos modelos de máquinas formando um espólio que considero ser raro pela riqueza e diversidade.
O Museu mostra-nos ainda algumas fotos de Elvas que se perdem nas memórias dos tempos e que nos mostram uma cidade rural do princípio do século XX com detalhes e pormenores que infelizmente não chegaram aos nossos tempos. Prova-se desta forma a importância da fotografia já que através dela podemos conhecer factos e acontecimentos. A fotografia faz história!
Convido todos os elvenses a passarem pelo Museu da Fotografia. Acredito que muitos ainda não o terão feito e é uma pena. Na maior parte das vezes, as oportunidades que temos diante dos nossos olhos são as que não tendemos a valorizar ou aproveitar. Está na hora de mudarmos essa tendência.
Será também importante atrair visitantes externos e fazer do Museu uma peça viva, sob pena de, a longo prazo, deixarmos desaparecer mais uma pérola elvense que luta contra a tendência de apatia e desânimo em que a cidade parece querer mergulhar.
São Mais Dualidades!!!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
2 comentários:
Vale realmente a pena visitar.
Confesso que ainda não fui. Mas em breve irei e com a familia;)
Ao auditório já fui várias vezes. Está muito bom, com muito boas condições!
De facto é de louvar que o espaço tenha sido recuperado e bem aproveitado.
Como dizes, cabe a todos nós, com a nossa presença, zelar pela continuidade do mesmo!
E do cina S. Mateus... ai k saudadinhas!!!!
Foi lá que vi a estreia do Top Gun. Esse marco para um batalhão de fãs do Tomás cruz, no qual me incluo.
Só que na altura era ferverosa! O quarto estava forrado de posters do piqueno :)))))))))))))
Jinhos,
MS
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