Já largamente discutido e debatido por muitos, quase todos eles chegaram à conclusão que um dos grandes problemas do descontrolo das finanças públicas está nas, agora famosas, PPP, as tais Parcerias Público-privadas. Um termo que ultimamente nos temos habituado a ouvir com grande frequência.
Estas PPP continuam a levar uma grande fatia dos dinheiros públicos, quer na coordenação dos tais projectos públicos que lhes foram entregues, quer nos vencimentos dos seus Administradores, Gestores e afins, quer nos prejuízos que quase sempre aparecem para pagar ao Governo.
A situação será tal que o próprio Governo já admitiu que essas mesmas PPP representam um real problema para as nossas contas.
Por tudo isto, aguardava-se uma estratégia e uma solução, por parte do Governo. E ela chegou.
Para resolver o problema destas Parcerias Público-privadas, que têm aparecido nos últimos anos que nem cogumelos, o Governo fez uma coisa fantástica. Decidiu criar mais uma empresa pública, a qual baptizou de Agência para o Investimento Público e Parcerias.
Para controlar as Parcerias Público-privadas, cria-se mais uma Pública.
Segundo o decreto-lei que define a criação desta nova empresa pública, ela funcionará como uma entidade de cúpula, coordenando os projectos que estão a ser desenvolvidos pelos vários ministérios.
A maioria destas PPP, que com base nos números apresentados já vão em 116, são parcerias muito peculiares em que os privados contraem empréstimos para financiar determinados empreendimentos, em geral, obras públicas, mas em que fica acordado que os lucros, se os houver, serão entregues aos privados e os prejuízos serão da responsabilidade do Estado.
Parece que esta crise é apenas para alguns e os sacrifícios e apertar de cinto não são exigidos da mesma forma a todos.
Em declarações recentes que fez, Paulo Portas referia que "Em plena crise, o número de empresas públicas (...) subiu de 84 para 93, o número de gestores aumentou de 407 para 448 e a verba gasta em administrações cresceu de 35 milhões de euros para 39 milhões de euros".
Do outro lado (literalmente), Francisco Louça, defende "Uma auditoria completa a estas parcerias que têm arruinado o País. Sabemos que Portugal está a ser assaltado com taxas de 7,5% para a dívida pública nos mercados internacionais. Então não é um assalto quando os principais bancos portugueses e os seus parceiros nos estão a cobrar já há alguns anos 12% e 13% com contratos de PPP que vão até 2040?".
Mesmo dando o tal "desconto político" que se deve dar na leitura destes tipos de declarações, quer se goste de virar à esquerda ou à direita, acho que é bastante claro para (quase) todos que algo anda mal no reino de Portugal.
JP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
2 comentários:
Uma VERGONHA.
Mais uma.
Infelizmente tudo se passa à vista de toda a gente e NINGUÉM faz nada!!!!!!
Jinhos,
MS
Afinfa-lhes JP!
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