Em dia de Restauração da Independência, faço uma reflexão sobre a importância que Espanha tem nas regiões portuguesas da raia, mais concretamente no concelho de Elvas e, se há quase quatrocentos anos celebramos a partida dos castelhanos, hoje são-nos estritamente necessários para manter viva a nossa economia.
Oito – Zona comercial do Caia espanhol
Enquanto que Portugal debate a necessidade de um TGV e se há dinheiro para realizar uma obra desta envergadura, do lado espanhol começa a ter-se noção da vasta área comercial que está prestes a nascer.
Esta semana foi anunciada para o verão de 2012 a inauguração do centro comercial "Faro del Guadiana" que ocupará 56.000 m2 numa área vizinha ao IFEBA e à Lusiberia e que se espera crie mil postos de trabalho durante a construção e três mil após a abertura.
Também se tem especulado quanto à vinda de uma loja IKEA, outra Leroy Merlin, etc, que trarão nova dinâmica ao mercado de trabalho pacense, à economia e à cidade de Badajoz.
E por cá? Parece-me que vamos ficar à espera de nos tornarmos cidade dormitório de Badajoz...
Oitenta – O Forte da Graça desperta interesse
No passado sábado foram centenas os espanhóis que visitaram o Forte da Graça, apesar do elevado estado de degradação em que este se encontra.
A iniciativa partiu do Museu Militar de Elvas e promete ter continuidade na primavera do próximo ano.
A obra arquitectada por Cosmander continua a despertar o interesse de quem a conhece, uma vez que, segundo se diz, com esta obra o seu autor esgotou a criatividade ao nível da arquitectura militar.
Deseja-se que o Ministério da Defesa assuma uma posição e olhe pelo Forte da Graça antes que a degradação se agrave e seja ainda mais dispendioso poder devolvê-lo ao esplendor de outrora.
Ficamos todos a torcer por um futuro melhor para a obra prima da arquitectura militar que nos legaram os nossos antepassados.
Bom feriado!
São Mais Dualidades!!!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
5 comentários:
É muito perigoso entregar qualquer restauração do Forte à Câmara, é preferível fazer só uma pequena reparação na Casa do Governador para reparar o soalho de madeira do piso superior, perigo para os visitantes e a sua impermeabilização.
Quanto a ao desenvolvimento espanhol, é merecedor de de um OITENTA, porque a prosperidade de Badajoz é prosperidade de Elvas.
Quer a nível de emprego para Elvenses(há umas centenas na hotelaria), quer a nível do que os espanhóis possam gastar em Elvas.
Vejam as fotos da iluminação de Natal de Elvas no meu blogue ELVAS CIDADE VIVA. Está espectacular.
Espanha tem importância sobre a vida e economia em Elvas, disso ninguém tem dúvidas. Infelizmente as minhas dúvidas estão em perceber se o saldo será positivo ou antes pelo contrário, negativo.
Corrijam-me se estiver errado.
Se por um lado a restauração e eventualmente algum comércio mais específico de Elvas lucra com a visita de alguns dos nossos "vecinos", também ninguém terá dúvidas que muitos e muitos elvenses atravessam a fronteira para ir aos hipermercados fazer as compras do mês, comprar roupa e afins e abastecer o carro. Só para citar os principais.
De quem é a culpa disso? Não sei, mas certamente não é dos espanhóis. Se eu vivesse aí certamente faria o mesmo. É aquilo que se chama, pomposamente, de economia global de mercado.
Torna-se inevitável a cidade pequena ganhar dependência em relação à cidade grande, mesmo que seja do outro lado da fronteira. Porque há muito mais oferta de tudo e, infelizmente, porque os preços são inferiores.
Numa situação destas, em que é impossível competir pela quantidade e pelo preço, apenas resta um caminho, que é o de competir pela qualidade e pela diferença.
Olhando para o Oito e para o Oitenta, começo pelo Oito.
Acredito e concordo que esse Oito seja atribuído ao que vai acontecer ao comércio elvense quando essa nova área comercial abrir. Vai perder (ainda) mais clientes.
Mas também é impensável para Elvas, pela sua dimensão, abrir uma infra-estrutura dessas do lado de cá.
Quanto ao Oitenta, também concordo que é positivo que o Forte da Graça desperte interesse do lado de lá da fronteira.
Mas parece-me que é mais um grande Oito pelo facto de, do lado de cá, a quem seja devida essa responsabilidade, não lhe despertar esse interesse devido. E por isso, temos mais um monumento centenário com a importância que o Forte tem, a cair no abandono e degradação.
Por isso, apetece-me acabar de forma redundante e voltar a chover no meu molhado. Continuem com os TGV’s, com as novas pontes sobre o Tejo e a comprar dívida aos irlandeses. De certeza que este é que é o caminho certo. Para que precisamos nós dos espanhóis para abalar a nossa economia se temos cá os portugueses a tratar disso.
Viva o 1º de Dezembro.
Dá-lhes JP!
JP és o maiooooorrrr ;o))
Vê-la se te candidatas a presidencia porque eu dava uma belissima primeira dama LOLOLOLOL
Beijinhos,
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