Segundo dados estatísticos divulgados, o Alentejo foi a região que evidenciou maiores crescimentos turísticos de Janeiro a Setembro, atingindo os 5,4% num total de 933 mil dormidas. A isto devemos ainda juntar o crescimento também verificado em 2009, ou seja, o Alentejo tem vindo a despertar cada vez mais interesse turístico.
Devemos atribuir responsabilidades ao trabalho desenvolvido pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo (ERTA)? Devemos considerar que a situação de crise liberta menos margem para o lazer e daí o recurso a um destino mais “perto da porta”?
Acredito que um pouco das duas.
A verdade é que a Entidade Regional de Turismo se mostra dinâmica e continua a mostrar trabalho para que, de forma estruturada, o Alentejo no seu todo possa continuar a atrair visitantes. A tarefa não me parece nada fácil uma vez que nos referíamos a um terço do território nacional, num conjunto de dezenas de municípios com tradições e culturas diversas, com uma componente marítima, com planícies e serra.
Por outro lado, interessa reter os visitantes por vários dias, para que gastem dinheiro na hotelaria, na restauração e na aquisição de produtos regionais. Nada melhor que pacotes diversificados e que se arrastem por três ou quatro dias.
Talvez tenha sido positiva a união das diversas regiões de turismo alentejanas uma vez que, com mais massa crítica talvez consigamos ter mais peso, no entanto, não é pêra doce conseguir uma imagem que identifique o todo.
A semana passada foi apresentada a nova imagem de comunicação do Alentejo sob o mote “Alentejo, tempo para ser feliz”. Nos próximos dias estará disponível na TV, rádio, imprensa e internet, estendendo-se a 2011.
Ainda não vi o resultado final, mas confesso que estou curioso. Efectivamente o tempo tem para nós outra dimensão. Numa sociedade cosmopolita onde falta tempo, onde o dia-a-dia é feito de correria e de stress, parece-me uma pedrada no charco propor a oferta de tempo passado com qualidade, onde haja silêncio, onde se possa coexistir com uma fauna e uma flora características, onde o ritmo de vida se desencadeia a outra velocidade.
É essa a riqueza que, apesar das suas especificidades, cada região do Alentejo tem para oferecer a quem nos visita. E nos dias que correm, não há preço a que pague! É a chamada qualidade de vida!
O turismo é realmente a saída para uma região onde a indústria tem pouca expressão, e cada vez menos, onde a agricultura ainda cria riqueza, mas poderia criar muita mais, e onde os serviços estão cada vez mais centralizados.
Aguardemos os resultados!!!
São Mais Dualidades!!!
NP
EU HOJE SOU...
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Boa tarde amigos. Acabo de regressar do Algarve. Espero que estejam todos
bem. Eu continuo com o problema dos olhos e ainda há espera da consulta no
hos...
Há 2 meses
3 comentários:
Sim, fico satisfeito. Pena é que esteja entregue a políticos de carreira e sem provas dadas. No distrito de Portalegre o representante é o ex-deputado socialista Ceia da Silva.
Já tive oportunidade de assistir a várias reuniões da Reg de Turismo e de facto têm feito um óptimo trabalho.
Criaram uma equipa com dinamismo e estão a dirigir-se aos públicos certos.
A ideia é mesmo essa, conseguir que dentro da diversidade de TODO o alentejo os turistas possam fazer circuitos de vários dias e assim desfrutar do que temos para oferecer.
Importa resaltar que o presidente Ceia da Silva, antes de ser deputado era presidente da Região de Turismo de S. Mamede (Portalegre). Como sabemos as ligações pulícas são inevitáveis e/ou indispensáveis.
Aprovo o trabalho dele.
Que sigam no bom caminho e que venham turistas, que a "saída" para o alentejo, acho mesmo que é o turísmo.
Jinhos,
MS
Aos poucos o Alentejo começa a ser descoberto com potencialidades turisticas.
Sem dúvida é uma área a investir como forma de gerar riqueza e emprego para a região.
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