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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Feriado 8 de Dezembro

Hoje vive-se mais uma das maravilhas do mês de Dezembro: mais um feriado. Neste caso, feriado religioso da Imaculada Conceição de Maria Santíssima.

São duas semanas seguidas com um feriado pelo meio e quando acontece como neste ano, que calham a Terça-feira, com um pouco de jeitinho conseguem-se duas pontes. Mesmo ao jeito do bom português.
No meu caso, apesar de ser um bom português, apenas esta semana deu para fazer alguma ginástica e conseguir a bela da ponte.

Para aqueles que por aqui passarem hoje, no gozo do seu feriado, ainda lhe vou deixar uma pequenina boa notícia.
Se tentarmos fazer um (grande) esforço para ignorar os escândalos que nos últimos tempos têm vindo do sector bancário português, também têm surgido algumas boas notícias que têm servido para regular os direitos dos clientes dos bancos e a situação que se vivia, que muitas vezes se resumia a um "vale tudo" por parte dos bancos.

Desta vez, a pequenina boa notícia centra-se na área do crédito ao consumo e parte do Banco de Portugal. A partir do próximo mês de Janeiro, os limites máximos nas taxas cobradas vão ser revistos e definidos.

Assim sendo, a partir do próximo dia 1 de Janeiro, as taxas cobradas no crédito pessoal, crédito automóvel, cartões de crédito, linhas de crédito e descobertos bancários vão ter limites definidos.
No que respeita o crédito pessoal, o Banco de Portugal informou que a partir do início do próximo ano os bancos não vão poder cobrar juros superiores a 8,7% em todos os empréstimos destinados à Educação, Saúde e Energias Renováveis.
Em todos os outros créditos pessoais, a TAEG máxima foi fixada em 19,6%.
No que diz respeito ao crédito automóvel, a taxa máxima associada aos contratos de ALD (Aluguer de Longa Duração) para carros novos situa-se em 8,0%, enquanto para os veículos usados o valor máximo não pode exceder os 10,3%.
Para terminar, nos contratos para cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto as instituições financeiras não podem cobrar juros superiores a 32,8%.

Estas medidas vão servir essencialmente para dar mais um passinho no evitar de abusos ainda maiores de que muitas vezes somos alvo por parte dos bancos, que nos cobram por tudo e mais alguma coisa e sempre sem dó nem piedade.
Estão longe de ser uma maravilha, mas nos tempos que se vivem, são sempre bem-vindas.

Bom feriado.

JP

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