Elvas está no mapa…pelo menos do calendário de campanha dos partidos da esquerda.
Sexta-feira à noite Francisco Louçã fez um comício na Praça da República, no domingo José Sócrates marcou presença no almoço comício do Centro de Negócios Transfronteiriço e ontem foi a vez de Jerónimo de Sousa tomar contacto com a população nas ruas do centro histórico.
Começou a caça ao voto numa altura em que as sondagens apontam um número elevado de indecisos.
Enquanto isso, a vizinha Espanha foi a eleições regionais no passado domingo e o partido de Rodriguez Zapatero pagou a factura pela elevada taxa de desemprego e pela degradação das condições de vida de “nuestros hermanos”.
Mariano Rajoy, líder do Partido Popular local, foi o grande vencedor, conseguindo ultrapassar o número de votantes do PSOE em mais de dois milhões.
A Extremadura espanhola foi o exemplo claro do domínio da direita. 17 das 20 cidades mais importantes da região deram a vitória ao PP : Badajoz, Cáceres, Mérida, Don Benito, Trujillo, Coria, etc.
Em Badajoz, o reeleito Alcalde Miguel Celdran reforçou a sua presença à frente dos destinos da cidade, elegendo 17 deputados municipais.
Desta forma, podemos concluir que, projectos transfronteiriços como a eurocidade Badajoz-Elvas continuarão na gaveta uma vez que o mesmo Miguel Celdrán não parece disponível para um entendimento, achando por certo que a cidade que governa não teria grandes benefícios com o mesmo…deste lado de cá lamenta-se que assim seja.
No entanto, a minha reflexão de hoje passa pelos resultados eleitorais espanhóis e a respectiva aplicabilidade às nossas legislativas do próximo dia 5 de Junho.
Rodriguez Zapatero, chefe do governo espanhol, vê o seu partido ser punido pelos eleitores depois do país atingir valores recorde de desemprego e dos manifestos da “geração à rasca” que tem marcado a actualidade internacional nos últimos dias.
Os espanhóis não o pouparam no momento de mostrar o seu descontentamento e serviram-se das eleições regionais para o fazer.
O seu compincha luso, José Sócrates, também será submetido ao julgamento popular daqui a menos de duas semanas.
Na altura, e apesar das sondagens nos remeterem para um empate técnico, também caberá aos portugueses avaliá-lo pelas políticas escolhidas para enfrentar as alterações económico-financeiras que a nossa sociedade tem conhecido.
Serão os resultados em Portugal similares aos espanhóis? Não creio! Até porque a alternativa espanhola, PP, parece muito mais credível e com muito mais força que as que se perfilam deste lado de cá da fronteira.
Dia 5 o saberemos…
São Mais Dualidades!!!
NP
ontem as sondagens já davam o descolar do PSD em 6%, atá ao final da campanha penso que este numero se irá colocar perto dos 10º de diferença entre os 2 principais partidos,que somados ao votos do CDS/PP dá para fazer uma maioria de centro direita.
ResponderEliminarSó resta saber se esta é a solução, pessoalmente penso que não mas enfim é o que parece que vamos ter.
Também penso que não será bem assim como aqui ao lado, não pelo desempenho do actual elenco mas sim pela falta de alternativa credível.
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